segunda-feira, 30 de julho de 2018

Aproveitando o recesso... menos do que poderia, mais do que o de costume

Bom, como a maioria aqui sabe trabalho em escola. Acabamos de ter o recesso escolar e hoje é o retorno.
Não tínhamos dinheiro para viajar. Mas havia alguns lugares que eu pretendia ir e não fui.  Houveram coisas que eu queria fazer e não fiz.
Já vou começar dizendo que o recesso acabou mal, e talvez esse clima tome conta até das coisas boas que aconteceram.  No sábado (hoje é segunda), meu gatinho de 6 anos sumiu de casa. Ele nunca havia tido coragem de sair de casa, nunca ficávamos preocupados, porque as vezes ele sumia e só estava escondido em casa mesmo, mas dessa vez ele não saiu de nenhum cantinho, não ouvimos os miados para resgatá-lo de nenhum lugar. Ele simplesmente desapareceu. Procuramos no bairro, mandei foto pra vizinhança. Ele é muito medroso, deve ter ficado apavorado com alguma coisa. Agora não sei se ele consegue voltar pra casa... ou se vamos conseguir encontrá-lo. Ele tem problema no fígado e rins. Não pode ficar muito tempo sem água e comida. Então eu tô bem triste mesmo. Na expectativa e sem muita esperança ao mesmo tempo.


Durante esse mês eu consegui fazer mais de algumas coisas que importam relacionadas a espiritualidade.  
Não li mais, o que foi uma derrota, mas a falta de silêncio para minhas leituras afetou isso, então "obrigada, vizinha, por deixar seu rádio ligado até pra dormir".  Aliás, essa mesma pessoa me proporcionou uma tristeza, que eu controlei bem mais rápido que antigamente. A gente vai aprendendo a ignorar quem tenta nos fazer mal, a gente aprende é com gente ruim a se importar menos pro que os outros pensam de nós.
Aí... aprendemos a nos importar com quem se importa com a gente.
Foi aí que esse recesso valeu.  Encontramos amigos.  Três moram longe, e isso dificulta os encontros. Uma mora perto e o que atrapalha é conciliar horários. Mas pra quem quer sempre dá. Afinal, sempre dá pra gente ir tomar um café, almoçar ou jantar juntos. Sempre dá pra fazer coisas simples, é só não inventar grandes e complicadas coisas e ficar com o básico.  É só não esquecer que o que importam são as relações. E de preferência ao vivo. Frente a frente. Com direito a abraço.
Ficamos felizes de nos rever.  Foi divertido, houveram boas risadas.

Também dei uma geral por aqui. Dei roupas, algumas para uma amiga que sabe pra quem repassar e outras eu sabia bem pra quem repassar, quem ia gostar daquela roupa que nunca usei.
Dei uma faxina também, o que eu notei que me deixou um pouco estressada e meio exigente. Isso não é pra ser assim. Devemos fazer pra que a vida tenha mais beleza e leveza, não pra atazanar a vida da nossa família.  Cada um tem seu jeito. É a frase que repito constantemente. Cada um tem seu jeito e precisam ser amados pelo que são e pelo que fazem. E assim seguimos a vida.





Ah... e aprendi a fazer moqueca de peixe,
 que eu achei que ficou bem boa. 












Ah... e além dessas coisas... Fomos a um seminário no Instituto Nacional de Educação de Surdos(INES). Foi específico para intérpretes e foi todo em Língua de Sinais. Aprendemos bastante. Além disso eu vi que quando digo "sim" descubro que sou bem mais capaz que imaginei.

Foi um encontro bem legal. Participei da oficina para Intérpretes escolares, o que me fez pensar em algumas coisas para melhoria do meu trabalho e para o ganho da minha aluna.







Hoje volto a trabalhar.  Não vou dizer que isso muito me alegra, porque sinto que precisava descansar um pouco mais e houveram coisas que me esgotaram.  Também não fui a um lugar de natureza para contemplação como pretendia. Mas tudo bem... vai dar tudo certo.






Por aqui a natureza se fez presente pra me lembrar que mesmo que eu não saia de casa, ela está em todo lugar:








Sem mais...
Até mais!