sábado, 26 de janeiro de 2019

Fazer o bem: Dar seu tempo

Às vezes fazer o bem é simplesmente ouvir quem precisa falar. 
Mas às vezes essa é a coisa mais difícil.  Pensamos que estamos perdendo tempo. Ou simplesmente o que o outro diz não nos interessa.  Ou se trata de um idoso que repete muitas vezes a mesma história. Ou é alguém "chato"(que inclui pessoas deprimidas e com transtornos).
Nem sempre é fácil ouvir. Ouvir exige abnegação e amor.  Uma generosidade maior que apenas dar coisas materiais.  Mas há pessoas que precisam. E não ouvir pra responder. Ou para argumentar e estar certo no final. Ouvir apenas porque o outro precisa falar.  E nem sempre nós devemos responder. E quando discordamos nem sempre é preciso dizer.

Esse é um desafio que eu tenho me feito. Ouvir para compreender apenas.  Eu sempre precisei argumentar ou dar respostas.  E agora vejo que não precisava disso, percebo também que nunca pude ajudar muito com meu hábito que querer dar respostas e soluções.  Cada um tem que chegar a sua conclusão, podemos ajudar sim, mas primeiro ouvir.
Eu sou daquelas que interrompe quem está falando. Sem querer mesmo.  Eu lembro e falo algo logo, antes que eu esqueça o que era, muitas vezes na tentativa de dar uma solução, de ajudar.  Mas estou mudando.  Estou me policiando para ouvir com atenção sem precisar responder, sem precisar contar algo que sei.   Depois de compreender como o outro se sente, aí eu digo o que penso, sem me impor.
Mudança acontece aos poucos, eu tenho muito a mudar. Mas entender que eu não tenho que ser a salvadora ou a que está certa está me ensinando muito sobre humildade.

Fazer o bem também é um modo de embelezar sua vida!

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Viver bem o ano todo, não só nas férias

Eu me propus a gostar da vida... e a viver de verdade.  Algumas coisas me puxam pra baixo, mas isso é tema de outros posts já escritos e a serem escritos.

O que é viver de verdade?
É estar vivendo de acordo com seu propósito.  É viver desfrutando da delícia de estar com pessoas boas, com pessoas que te animam. É fazer atividades não só observar a vida passar.
Fiz coisas simples este mês. Eu recebi meu sobrinho aqui e fomos passear, eu fui a um sítio, a um show gratuito no shopping, fui a praia numa tardinha com minha família, aceitei um convite de uma amiga para estar na casa dela para fazer nada de grandioso, só brincar com amigos novos e antigos.  Foi maravilhoso.

E eu estou mal da fibromialgia, mas se eu for esperar estar bem para fazer as coisas, eu nunca farei nada. Então fui com dor mesmo aos lugares.  Me cansei antes dos outros, mas me senti melhor depois de estar mais feliz.  Esqueci um pouco da dor. Eu fiz um pouco mais atividades para engrandecimento espiritual.  E estou percebendo cada dia mais que é possível sim viver, e ter algum prazer, mesmo quando a saúde não tá lá essas coisas.
Ainda não consegui incluir as atividades físicas na rotina como eu gostaria. Mas vou voltar com o aplicativo de exercícios simples que eu estava usando mês passado, são poucos minutos.  Além do mais a vida que estou tentando levar já me coloca mais em movimento. 

Agora só tenho mais uma semana de férias, e já começo a pensar em projetos no trabalho, e também em como vou garantir um tempo para meu engrandecimento pessoal, tempo de qualidade com amigos e família e cuidados pessoais.
Vamos viver bem... o ano todo! Fazer do trabalho um local agradável, fazer que o trajeto seja melhor. Vamos encontrar formas de desfrutar e fazer algo bom em cada dia de nossas vidas.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Quando você não é você

Por vezes nós nos ausentamos de nós. Talvez existam pessoas que sequer sabem qual é a versão verdadeira delas mesmas. Por tantos motivos que eu com minha pequena experiência de vida não poderia enumerar.  Há vezes que não somos nós mesmos por achar que não somos bons o suficiente. Há outras vezes que o ambiente e as pessoas que nos cercam nos atrapalham... por nos constranger ou intimidar de alguma maneira, talvez até silenciosa. Outras vezes é apenas por distração mesmo. Estes dias me peguei falando sem nada dizer.  As palavras saíam da minha boca sem eu pensar muito e depois eu parei e pensei: " O que foi isso? Esse pensamento não me representa!" Foram coisas bobas, mas por algum motivo, que eu ainda não descobri, eu não estava sendo eu. Coisinhas pequenas, mas não era eu.

Não há maior agressão do que você agir como outra pessoa, que não você, pior ainda é perceber que poderia ter colocado em pauta seus reais pensamentos.
Há pessoas manipuladoras que te puxam pra um comportamento ou até pra uma conversa que você não quer, e cuidadosamente te fazem falar coisas que você não pensa de fato. Cuidado com essas pessoas. Cuidado também com o ambiente. E principalmente, cuide de sua autoestima.  Só porque você pensa diferente não significa que você é louco... ou que está errado. Aliás, quem é que quer ser igual a todo mundo?

Já notou que quando estamos nervosos, ou com vergonha, falamos umas besteiras? Nada de grave, mas é incomodo quando você já sabe bem quem é e o que pensa. Então vamos fazer um trato? Vamos ser autênticos sempre! Pensar um pouco antes de falar. E falar se realmente houver algo a dizer.

Com o tempo a gente vai tomando uma consciência tão grande de si que coisas que passariam despercebidas são notadas agora. Perceber seu próprio padrão de comportamento e pensamento é uma parte importante para que duas coisas aconteçam... a mudança daquilo que deseja e a aceitação daquilo que é você e que não pode ser mudado.


sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

O ano em que disse SIM!

Resultado de imagem para o ano em que disse sim

Esse livro foi escrito por Shonda Rhimes, e eu acabei de ler.  Ela explica como sempre dizia não e inventava desculpas e perdia muitas oportunidades. Lendo isso eu me vi.  Quando ela percebeu que era esse tipo de pessoa, ela decidiu mudar. Decidiu que por um ano diria SIM. Ela disse sim a oportunidades, disse SIM a brincar com os filhos, disse SIM a cuidar da saúde. Disse SIM  a se expor mais. E ela evoluiu.
Gostei bastante da escrita dela...o que não era de se estranhar. Livro leve de se ler.



Já faz algum tempo que eu venho trabalhando a minha mente para ver os erros como oportunidades de crescimento. Também já decidi que meus medos existem para serem enfrentados.  Neste último ano que se passou eu fiz isso quando as oportunidades me apareceram.
No último mês talvez eu tenha caído. Atitudes autodestrutivas tomaram conta de mim... quando mais eu ficava remoendo meus erros na minha mente, analisando minhas palavras e ações... mais eu me tornava autodestrutiva.  Mas eu evolui muito nos últimos anos, e isso não se perde de uma hora pra outra, você pode cair, mas você se levanta.  Mais forte e mais sábia.  Eu sou muito exigente comigo mesma. Isso é terrível. Mas isso também é algo que tenho trabalhado.


Quero dizer sim de forma mais intensa agora. Tirando da minha vida coisas que me impedem de crescer. Mudando hábitos destrutivos.  Estou de férias e é verão.  Sabe o que acontece no verão quando você mora num lugar muito quente e tem fibromialgia? Não... não é bom.  Mas agora eu quero fazer diferente. Estou decidida a desfrutar dessas férias. Para meu crescimento pessoal, para estar com quem eu amo e para passear.
Quero dizer sim aos meus sonhos. Tenho sonhos tão simples. Estar com quem amo, aprender a viver com tecnologia na medida certa, me mexer mais, mexer na terra, ver florescer, saborear devagar, desfrutar da vida de forma serena, evoluir espiritualmente, fisicamente e intelectualmente.  Nada exige muito dinheiro. Tudo depende de mim. Não tem nenhum luxo na minha lista.  Aliás, na minha lista tem uma piscina pequena de plástico que é o que dá pra ter aqui... rsrs... tem uns jogos de tabuleiro.  Tem umas receitas de sobremesas a fazer.  E uns livros a se ler.  E livros a escrever(sim, meu sonho de infância... mas nunca mais escrevi nem poemas, nem crônicas, nem histórias.) Não tem viagem a Dubai na lista.  Tem "viagem" só... pro mar e pro mato, pra ver as estrelas. Qualquer lugar.

Eu vou embarcar nessa viagem... a partir de agora... eu vou colocar no papel, e me obrigar a fazer. Espero aparecer mais por aqui... levar a sério esse espaço que me faz escrever.
Não pense que eu parei de escrever... há cadernos sendo preenchidos pelos meus objetivos, sonhos, tristezas. Mas são muito íntimos.  Porém... estou voltando...

Até mais!