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quarta-feira, 5 de junho de 2019

Vida simples e frugal quando se é pobre

Eu nunca fui consumista. Não tive que largar centenas de coisas para me tornar minimalista.
Nunca fui rica, nunca tive dinheiro sobrando.  Sempre economizei. Então a frugalidade sempre existiu na minha vida também.
Mas ser frugal é o mesmo que ser pobre? (Fique claro que quando digo pobre me refiro a possuir as necessidades básicas, não estou falando que quem está privado do básico, aí a situação é muito mais complicada.)
Quando você ganha pouco e escolhe ser frugal o que muda é sua atitude perante a vida. Como?

1- Você percebe que pouco é necessário para a vida, e percebe que você tem sim o necessário. Não precisa do melhor celular, milhares de roupas e sapatos, coisas caras, casa grande, carro do ano importado... talvez você nem mesmo precise de carro.

2- Você para de correr loucamente em busca de mais dinheiro, mais trabalho.  Assim valoriza seu tempo com sua família, amigos, em atividades engrandecedores, em experiências.

3- Você valoriza e cuida bem daquilo que possui.  Você começa a ter consciência de tudo que tem e usa tudo. Cuida bem para que essas coisas durem.  Evita o desperdício e usa sabiamente o dinheiro.

4-  Você não faz dívidas desnecessárias, muito menos com o objetivo de impressionar outros.

5-  Você aprende a fazer algumas coisas básicas e a cuidar de si.  Economiza tempo e dinheiro dessa forma.

6- Vê que a felicidade está em coisas simples.  A felicidade é o caminho, não o destino. Você aprecia os detalhes gostosos do dia.

7- Passa a entender que há ambições que não envolvem diretamente dinheiro.  Pensa em seu desenvolvimento pessoal, investe tempo em melhorar suas habilidades, ganhas novas, melhorar sua saúde, intelecto e espiritualidade.  Talvez ao adquirir novas habilidades você até consiga melhorar seu salário ou seu emprego.

8- Caso você tenha um certo dinheiro sobrando, você aprende a não jogar fora por nada.  Investe na futura liberdade financeira, ou em experiências mais dispendiosas ou ajuda outras pessoas.

Cada um escolhe a vida que quiser ter. Mas certamente optar por uma vida simples, focando em coisas que o dinheiro não compra te dará felicidade. Se você tem pouco te fará sentir satisfação.  Se você tem muito ainda assim poderá fazer com que você descubra um objetivo maior na vida.

sábado, 12 de dezembro de 2015

O monge e a vaca


Um monge e seu discípulo seguiam caminho pela montanha, em direção a um mosteiro onde permaneceriam por um ano. Com a aproximação da noite, procuraram um lugar onde pudessem pernoitar. Logo adiante avistaram uma casinha isolada, simples e rústica, onde morava uma família muito pobre. O monge pediu à família um quarto onde pudessem dormir e seguir viagem na manhã seguinte.

O dono da casa, muito solícito, ofereceu um pequeno quarto disponível, mas se desculpou por não ter cama nem nenhum tipo de conforto. Era apenas um chão forrado de palha. O monge disse que só aquilo já estava ótimo. Na manhã seguinte foram tomar o desjejum. À mesa havia apenas um pouco de leite, queijo e um mingau ralo. Novamente o dono casa se desculpou por não poder oferecer uma refeição melhor e o monge respondeu dizendo que, para eles, aquilo era um banquete. Enquanto comiam, o monge perguntou ao dono da casa:

– Neste lugar não há sinais de comércio ou trabalho. De onde vocês tiram seu sustento?

O dono da casa respondeu:

– Ah, temos aqui atrás da casa uma vaquinha milagrosa. Ela nos dá muito leite todos os dias e, com isso, conseguimos fazer queijo, coalhada e mingau. E dessa forma vamos sobrevivendo.

O monge agradeceu a hospitalidade e, junto com o discípulo, seguiram viagem. Haviam andado poucos metros quando o monge parou, deu meia-volta, contornou a casa e soltou a vaquinha do pasto. Levou-a até o precipício e, então, atirou o animal lá de cima. O discípulo, espantado e revoltado com o mestre, exclamou que ele havia acabado com a única fonte de sustento da família que os hospedaram tão gentilmente. O mestre não disse mais nada e, em silêncio, rumaram para o mosteiro.

Passado um ano, o monge e seu discípulo resolveram retornar à cidade e, para isso, teriam que percorrer o mesmo caminho por onde vieram. Descendo as encostas da montanha e com a noite se aproximando, resolveram procurar um lugar para passar a noite. Foram, então, em direção à casinha rústica da família que os hospedara antes. Chegando lá, viram que o lugar estava diferente. A casa da qual lembravam não existia mais. No lugar, um belo casarão, bem pintado e decorado despontava na paisagem, juntamente com diversas carroças e um agradável jardim.

Chamaram pelo dono da casa e este os veio receber. Era o mesmo homem de antes, porém estava mais bem nutrido, feliz e suas roupas não eram os trapos de antes. Acolheu os monges com um largo sorriso e ofereceu-lhes um quarto que, desta vez, era maior, mobiliado e com duas camas confortáveis. Pela manhã, no café, serviram suco, frutas, pães, queijos, ovos e outras guloseimas. Enquanto comiam, o monge perguntou ao dono da casa:

– Neste lugar não há sinais de comércio ou trabalho. De onde vocês tiram todo seu sustento?

O dono da casa respondeu:

– Ah, ocorreu uma tragédia conosco há um ano. Nossa vaquinha leiteira, única fonte de sustento da família, se soltou do pasto e caiu no precipício. Entramos em grande aflição e nos vimos obrigados a procurar outras formas de nos manter. Assim, aprendemos a plantar e cultivar diversas frutas e hortaliças, começamos a fazer produtos próprios e comercializá-los lá na cidade. Assim, graças à perda da nossa vaquinha, hoje temos uma vida muito melhor do que antes.
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Estamos passando por sérios problemas e incertezas.  Serão tempos de luta os próximos meses. Espero que a morte da nossa "vaquinha" sirva para construir um futuro melhor.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Próximas simplificações: Finanças e Comida

Finanças:



Planejei as próximas compras. Coisas para o marido, porque eu vou ficar sem comprar por um tempo. Bom, ele está realmente com pouquíssimas roupas que prestem. Precisa muito fazer algumas substituições. Aqui em casa eu preciso apenas de balde, coador e duas panelas. Também comprarei cartucho da impressora que estragou. Coisas que não são caras, né?

Organizei as contas de forma que em 5 meses terminemos de pagar a conta do cartão de crédito. Depois disso não pretendo usá-lo novamente. Ficará apenas para caso de necessidade.

Alimentação:



Nestas últimas semanas cozinhei direitinho, e percebi que ficou mais barato e sem desperdício quando se determina antes o que vai comer na semana. Porém eu fiz uns pratos que exigiam mais acompanhamentos, também fiz uma comida diferente para cada dia. Acabei tendo um certo trabalho para preparar e lavar a louça. Daí pensei melhor em como organizar a alimentação.

Farei pratos mais simples, pratos únicos ou que possam ser acompanhados só de arroz. Há também várias sobremesas que são simples. Coisa mais trabalhosa só no final de semana mesmo. E além disso posso fazer para deixar pronto para o dia seguinte.  Menos trabalho cozinhando e menos trabalho lavando.


sexta-feira, 31 de julho de 2015

Receita vegetariana...

Não sou vegetariana.  Mas tenho achado a alimentação deles interessante e estou querendo reduzir o consumo de carne.  Ontem fiz um macarrão que eu achei que além de gostoso, ficou super barato.

Usei abacate, alho, vinagre, pimenta do reino, azeite e cebolinha(da latinha na minha janela! Agora tem que esperar crescer de novo). Bate tudo no liquidificador, eu usei o mixer. Mistura isso no macarrão cozido e queijo ralado pra dar um sabor, se você quiser, claro.

Eu esqueci de fotografar, mas vou buscar uma imagem aqui pra vocês:
Encontrei no site Vegaria Vegan Food


Depois dessa vou experimentar outras coisas. Aliás, agora com a alergia meu cuidado com a alimentação terá que ser redobrado.  Tudo bem natural por aqui.

Beijos!!!
Até a próxima!