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domingo, 14 de junho de 2020

Sobre fazer grandes mudanças

Você deseja transformar a sua vida?  Quer mudar de emprego, de casa, de corpo?  Eu vou te dizer:
Vai doer. Vai doer muito. É desafiador.
A zona de conforto é esse lugar quentinho que a gente conhece. Que nem sempre é bom, mas "vai saber o que tem fora dela"! Toda mudança está repleta de incertezas. É preciso abrir mão de coisas. "Cada escolha uma renúncia". Você vai se lançar no desconhecido. E pode sim dar de cara com a parede. Não há garantias pra você. Tudo pode acontecer.

Não sei como vai ser pra você. Para mim ainda está parecendo que estou vivendo uma vida que não é minha.  Desconfio que seja melhor.
Para mim parece que não tomo muito consciência da mudança que já está acontecendo. Só tomei a decisão e fui fazendo o que tinha que fazer. Determinei quais os passos para alcançar aquilo que quero e fiz sem saber se ia alcançar o próximo passo.  Muitas vezes fiz no piloto automático e dentro de mim uma voz dizendo "Eu estou mesmo fazendo isso? Meu Deus, eu estou!!!".  Essa voz se repete o tempo todo. Chorei, sofri, tive crises de ansiedade, e vou te contar que estou toda empelotada porque parece que estou com uma urticária nervosa. Estou com medo constante de estar fazendo a escolha errada, mas estou fazendo uma escolha. E é emocionante! Caramba! Como é emocionante!
Então se você quer mudar... esteja preparado para uma confusão de sentimentos.

Como eu mudei?

A primeira coisa que eu fui mudando foi o meu pensamento e minha forma de ver a vida, as pessoas e a mim. Eu me pego repetindo os velhos comportamentos que me fazem sofrer. Mas gradativamente estou melhorando.

*Aceitei o desconforto para viver coisas diferentes.
*Abracei o medo e minhas falhas. Não permito que me paralisem.
*Encarei os erros como oportunidade de aprendizado.
*Entendi que cada pessoa fará suas escolhas e que eu preciso começar a construir uma vida minha. A meu modo. E respeitar as escolhas dos outros.
*Entendi que quem a gente ama tem que dar seus próprios passos na vida. Quando você tenta carregar as pessoas você se cansa, não sai do lugar e não consegue fazer nada. Cada um tem que caminhar.
*Simplifiquei a vida e apliquei o minimalismo e reduzi tudo o que tinha, recebendo em troca uma sensação de desapego e leveza com relação as coisas.

***
Final do ano passado emagreci os 6 kg que queria.  Enfrentei mais um concurso. Passei. E agora, talvez, por sabe Deus quanto tempo... estou perto do mar e da natureza como sonhei.  Como será daqui pra frente? Não faço ideia.  Mas agora eu vou curtir esse tempo de paz que Deus me permitiu ter.
Aqui tenho muitas coisas a conquistar para viver o que quero. E estou nos primeiros passos. Sensação de vida nova. Sensação de tudo novo.  Frio na barriga.
Uma coisa é certa. Estou orgulhosa de mim. E pela primeira vez não preciso da aprovação dos outros. Eu estou orgulhosa de mim mesma. E tudo pode dar errado, mas ainda assim eu tive coragem. Eu fui corajosa! E estou feliz com isso. Sinto que estou crescendo e que isso já me deixou mais forte.
Ainda tenho muitas lágrimas a chorar. Serão alternadas com sorrisos, eu sei.
E essa é a beleza da vida.

terça-feira, 12 de maio de 2020

Fazer a vida bonita com pouco

Aniversário de casamento chegou em meio a Pandemia e crise financeira.  Eu queria surpreender, mas pensei que na quarentena seria difícil.

Mas a distração do meu marido enfim me serviu de algo! rsrsrs

Eu peguei o presente dele e as encomendas pra decoração sem que ele visse. Ele sabia que tinha encomendado bolo... aí o vizinho contou dos salgados porque foi tirar dúvida com ele e eu não avisei que era segredo.

Mas no dia pelo menos consegui fazer uma decoração simples como a gente, encomendei fotos tipo polaroid, comprei velas de LED, o bolo ganhamos. Preparei uma playlist. O presente foi o que cabia no bolso... baratinho... mas um criativo e um pra suprir necessidade.

Ele amou... Foi muito gostoso...
Não precisamos de muito, se tiver carinho e amor... tudo é lindo.



Que a gente saiba fazer muito do pouco!

E que tenha muito amor por aí... assim como tem muito amor por aqui.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Não ter preguiça de viver

Dá trabalho viver bem.  Vida boa, boa de verdade, não é aquela que você passa sentada na frete da TV, se empanturrando de industrializados de sabor artificial.

Encontrar pessoas dá trabalho. Ser hospitaleiro mais trabalho ainda. Preparar lanches e refeições, brincadeiras, arrumar decorações pra fazer surpresinhas a pessoas amadas.  Mas é algo que eu quero pra minha vida.  Quero fazer pelos outros. Quero ser daqueles que contribui em enaltecer as pessoas mais simples e fazer que todos se sintam especiais.  Alguém que estabelece ligações e se conecta ao coração dos outros.

Desenvolver habilidades dá trabalho.  Mas é bom.  Faz com que você se sinta especial, ajuda a mente expandir.  Te engrandece e colore seus dias.  Fazer consertos, cozinhar, plantar, tocar um instrumento. Dá trabalho.

Ajudar quem precisa dá trabalho e pode ser desgastante.  Mas dá sentido a vida.

Adquirir conhecimento desgasta, mas faz ter uma vida mais prática e verdadeira.

Fazer exercícios é cansativo, mas melhora sua capacidade física e te torna mais saudável e resistente e te leva mais longe... bem mais longe.

Agora eu aceito a dor e o desconforto.  E também os prazeres a longo prazo que tais esforços me darão.   Fazer a vida ter valor é essencial.  E eu não posso fazer isso apenas dizendo sim a meus desejos e vontades.

Vamos viver!

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Aprendizados que fizeram minha vida melhor

Mudando um pouco a perspectiva e o olhar sobre mim mesma, posso dizer que nesses 31 anos tive muitos aprendizados.  E de alguns anos pra cá sofri muito, e aprendi muito.

Mudei minha forma de ver as coisas.  E tenho conseguido colocar em prática o que digo abaixo.

1- Quando algo te amedronta é um desafio a ser enfrentado, não um perigo a se fugir.  Aproveite o frio na barriga e a oportunidade de crescer.
2- Não precisamos falar tudo que pensamos.(Mas precisamos pensar em tudo que vamos falar)
3- Observe quem escuta de verdade, e quem só quer falar. Não gaste energia com quem não está te ouvindo. Mas ouça generosamente.
4- Ajude quem você puder, sem esperar retorno... e se a pessoa quiser.(essa parte é difícil quando você quer ajudar quem você ama, mas não podemos forçar as pessoas.)
5- Alimente-se bem, seu paladar muda e em breve você vai gostar de comida de verdade.
6- Viva coisas novas.  Seja o mais simples que for, andar de patins, passear de barquinho, visitar um lugar novo, cozinhar comida diferente. Só coloque algo novo periodicamente na sua vida.
7- Faça mais. Você só precisa de uns minutos para planejar seus próximos passos, e é durante o dia que vai realizar. Durante o dia de HOJE por favor.
8- Comece agora. Não espere.  Nunca existirão condições perfeitas. Comece com o que tem.
9- Dê valor aos que estão ao seu lado, amigos, família.
10- Dê valor e cuide do que você possui. Possua poucas coisas e cuide bem delas, deixe-as terminar seu ciclo e as substitua. Não acumule.
11- Mexa o corpo. Libere os hormônios do bem-estar.  Observe a capacidade que seu corpo tem de se modificar, ser mais forte, mais flexível, mais ágil. Divirta-se com o progresso.
12- Ame. Pessoas, bichos, assuntos, lugares... tenha paixões.
13- Mude. Se algo não te agrada e é algo que pode mudar, então mude!
14- Aprenda. Nunca deixe de buscar novos aprendizados ou aprofundamentos.
15- Reduza. Não sei se vai funcionar com você, mas comigo quanto mais eu me desfaço das coisas mais livre me sinto.
16- Busque a beleza.  Na natureza, nos sons, na sua casa, em você mesma... vá tornando as coisas mais bonitas aos pouquinhos.
17- Organize. Sua casa, seu tempo, seu trabalho. Não subestime o poder tranquilizador de estar num ambiente organizado. O poder de fazer as coisas com antecedência. Viva mais leve.
18- Não se ofenda facilmente. Quem te ofende tem um problema com a vida, não é com você.
19- Deixe pra lá o que puder deixar pra lá.  Esse aqui é uma coisa que ajuda muito nas relações. Você não precisa reclamar de cada coisinha.  Aprenda a observar o que é pequeno e pode ser deixado de lado. Observe também o que parece que o outro não pode mudar... assim você evita frustrar os dois, o outro que nunca se sente o suficiente e você mesmo que sente que o outro não quer mudar.  Nem sempre a pessoa pode mudar. Ou quer. Aceite.
20- Fale sobre o que te incomoda.  Nem tudo podemos aceitar ou deixar pra lá. Melhor falar e não deixar que isso te envenene.
21- Fique com amigos. Deixam a vida colorida.  Esteja junto nos momentos difíceis e felizes.
22- Desabafe.  As vezes falar em voz alta faz com que tenhamos noção do tamanho real do problema... que nem sempre é tão grande quanto pensamos.  De quebra você ainda ganha um carinho do seu amigo e fortalece a amizade.
23- Escreva. Ou grave áudios. Procure se conhecer.
24- Leia. Isso te leva a novos mundos. Expande sua mente.

Por hoje é isso que eu queria falar... o que veio na minha mente.

terça-feira, 19 de novembro de 2019

Comprometa-se com suas metas

Pra alcançar qualquer coisa na vida é preciso ter comprometimento.
Acredito que é mais fácil pra gente se comprometer com os outros do que com nossos objetivos.  Se combinamos algo com alguém não queremos frustrar a outra pessoa, não queremos deixar ninguém na mão... então a gente cumpre o combinado porque é com outra pessoa.  Porém nossos objetivos estão sempre em segundo plano e quantas vezes vamos deixando pra depois ou nos dedicando bem menos do que poderíamos.

Eu escrevo por muitos motivos... desabafar... incentivar outros... encontrar pessoas parecidas comigo. Eu escrevo também para evoluir.  Essa sempre foi uma ferramenta para sentir que meus planos são concretos e que são possíveis, traçando assim os passos rumo ao que eu desejo.  E eu posso avaliar muito da minha vida dessa forma.

Nesses últimos anos eu simplifiquei minha vida.  Eu destralhei muuito e continuo nesse processo constantemente. Eu mudei minha aparência diversas vezes.  Eu fiquei muito vaidosa, depois pouco vaidosa ... na minha escrita eu vejo várias fases.  Os objetivos sempre parecidos.

Mas acho que nunca estive de fato comprometida.  Até hoje não terminei o TCC e eu pretendia terminar minha pós em maio, mais tardar em julho... cá estamos nós em novembro.  Final de semana tem concurso e eu deveria ter estudado mais.  Então eu preciso ter compromisso comigo mesma.  E não é deixar os outros de lado, não... é simplesmente pegar o tempo que perco inutilmente e usar sabiamente.  E sim, estar com as pessoas, mas não perder tempo estando com essas pessoas de forma virtual(a não ser que a distância não permita)... e sim estar com elas aqui em casa tomando um café ou fazendo uma noite de jogos, qualquer coisa!
Então é preciso ter compromisso com a própria vida e eu não tenho dúvidas sobre isso agora.

Eu me comprometi nesses tempos com minha saúde... agora já posso afirmar que o exercício físico faz parte da minha rotina. E não há nada melhor!  Eu melhorei emocionalmente, me sinto mais bonita, mais confiante, minha postura melhorou, tenho mais disposição pra fazer as outras coisas. E acho que começar incluindo o exercício físico na minha vida foi a melhor coisa que eu podia fazer. Porque agora me sinto melhor. E agora vai ser mais fácil fazer as outras coisas.

Cada dia quero estar um pouquinho melhor.  Ainda que seja naqueles dias mais pra baixo, que eu saiba incluir coisas boas nesses dias. Mesmo que só cuidando das minhas pouquinhas plantas.


Também quero sentir prazer na minha alimentação, mas que eu aprenda a comer de forma saudável e em busca dos quilinhos a menos que eu desejo.
E gostaria de colocar um projeto com a Língua de Sinais pra frente.  Eu fiz um trabalho para apresentar que me fez ver como é simples fazer o que quero e que uma manhã no mês pode ser super produtiva. É só fazer. É só parar de pensar demais e fazer.
Também gostaria de mudar um pouquinho esse blog aqui.  Colocar coisas do dia a dia que me deixam feliz.  Coisas que me lembrem que a vida é boa e que tem coisas simples que eu amo.
Abrir mais a porta e as janelas da casa. Sentar mais frente ao computador produzindo e não consumindo.
Estão vendo? Estão vendo esperança nas minhas palavras?  É... pois é... ela está de volta.

Obrigada por estarem aqui e até a próxima.


terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Autopreservação - Nas relações sociais

Evitar falar demais
Sempre fui o tipo de pessoa que se envergonha no silêncio. Eu me sinto constrangida e acho que preciso começar um contato com quem está comigo.  Quero parar com isso. Eu dou risada sem graça quando alguém me maltrata. Eu puxo assunto com aqueles que não gostam de mim e me tratam mal, pra tentar "quebrar o gelo". E caramba! Isso desgasta demais!
Além disso eu costumo justificar minhas ações. Explicar o porquê de fazer ou não fazer determinadas coisas. E isso parece fazer apenas que as pessoas me desrespeitem. Desgaste! Apenas desgaste mental!
Chega!

Quanto menos você fala mais suas palavras tem valor.


Reconhecer guerras perdidas
Existe um sistema.  E você sozinho não muda o sistema. Percebi que muito do que me estressava e magoava e aquilo que tomava conta da minha mente eram problemas sem solução.  Então aprendi outra coisa:  Você pode sair em certa medida do sistema que não te agrada.  Você pode estar no meio dele, mas ir alinhando suas ações para que você viva de acordo com seus princípios.  E quando muito difícil de fazer isso, tentar sair dali. E se impossível sair, proteger sua mente e evitar ouvir demais e se envolver demais. Sempre impor seus limites.

Não falar de si
As pessoas no geral são fofoqueiras.  Eles tem prazer em saber da vida alheia. E muitos querem conhecer nossas fraquezas. E quando você fala de si mesmo você expõe seu mundo. Nem todo mundo merece entrar no seu mundo. Só deixe entrar quem for de confiança total, aqueles verdadeiros amigos. Você não precisa falar da sua vida para seus colegas de trabalho, conhecidos, vizinhos. Proteja-se.

Você é dono do que cala e escravo do que diz.

Fugir das fofocas e de conversas negativas
Ao menor sinal de fofoca corte a conversa.  Eu já ouvi muito com vergonha de cortar a pessoa e parecer grosseira, mas peraí... Quem deve se envergonhar é o fofoqueiro e não você que não quer ouvir.
Outras pessoas só querem reclamar de tudo. Isso suga suas energias. Afaste-se.

Fale de ideias e não de pessoas
Não fale de ninguém. Você nunca conhece todos os fatos. Então fale de ideias. É o que pessoas bem sucedidas fazem. Não perdem tempo falando dos outros. Use seu tempo para o seu crescimento pessoal, não para destruir ninguém. Aliás, você pode sim falar de pessoas, quando tiver coisas boas a dizer.
Ah... às vezes você pode querer desabafar. Mas não fique muito tempo concentrado nas coisas negativas. Por exemplo, quando algo ruim acontece no trabalho eu acabo falando muito disso em casa. Meu objetivo agora é mudar o foco. Se eu precisar eu vou falar um pouco, desabafar com o coitado do marido, mas só se for muito necessário. A primeira tentativa será mudar o foco. E se eu falar me impor um limite. "Falei, pronto. Agora vida que segue! Vamos dançar!"

Não busque reconhecimento dos outros
Esse é importante.  São raríssimas as pessoas que reconhecem o esforço alheio, o bom trabalho, a gentileza... Faça o bem sem buscar reconhecimento. Deixe entre você e Deus e sinta satisfação pelo ato em si, a pessoa reconhecendo ou não.
Principalmente no trabalho. Faça o seu. E faça bem feito. Não pegue mil coisas pra fazer só pra agradar os outros. Faça o seu bem feito. Talvez ninguém reconheça, porque no geral as pessoas só reconhecem quando você faz o trabalho delas e não o seu.  Mas não se desgaste pra agradar.  No fim elas nem vão reconhecer você fazer o trabalho delas também.

Só dê conselhos a quem pedir
As pessoas não querem mudar. Mas elas querem se lamentar. E se a pessoa estiver mal e você puder dar seus ouvidos, dê apenas isso.  As pessoas até se ofendem com conselhos.  Principalmente pessoas depressivas, elas encaram como se fossem incapazes de fazer até a mais simples coisa. Então não adianta.
Eu sei que dá um desespero.  Mas antes de dar um conselho tente perceber se a pessoa quer ouvir.  Veja se ela vai te pedir.

Essas coisas acima são as que eu estou decidida a aplicar na minha vida. Diariamente tenho notado se estou ou não fazendo isso.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Quando você não é você

Por vezes nós nos ausentamos de nós. Talvez existam pessoas que sequer sabem qual é a versão verdadeira delas mesmas. Por tantos motivos que eu com minha pequena experiência de vida não poderia enumerar.  Há vezes que não somos nós mesmos por achar que não somos bons o suficiente. Há outras vezes que o ambiente e as pessoas que nos cercam nos atrapalham... por nos constranger ou intimidar de alguma maneira, talvez até silenciosa. Outras vezes é apenas por distração mesmo. Estes dias me peguei falando sem nada dizer.  As palavras saíam da minha boca sem eu pensar muito e depois eu parei e pensei: " O que foi isso? Esse pensamento não me representa!" Foram coisas bobas, mas por algum motivo, que eu ainda não descobri, eu não estava sendo eu. Coisinhas pequenas, mas não era eu.

Não há maior agressão do que você agir como outra pessoa, que não você, pior ainda é perceber que poderia ter colocado em pauta seus reais pensamentos.
Há pessoas manipuladoras que te puxam pra um comportamento ou até pra uma conversa que você não quer, e cuidadosamente te fazem falar coisas que você não pensa de fato. Cuidado com essas pessoas. Cuidado também com o ambiente. E principalmente, cuide de sua autoestima.  Só porque você pensa diferente não significa que você é louco... ou que está errado. Aliás, quem é que quer ser igual a todo mundo?

Já notou que quando estamos nervosos, ou com vergonha, falamos umas besteiras? Nada de grave, mas é incomodo quando você já sabe bem quem é e o que pensa. Então vamos fazer um trato? Vamos ser autênticos sempre! Pensar um pouco antes de falar. E falar se realmente houver algo a dizer.

Com o tempo a gente vai tomando uma consciência tão grande de si que coisas que passariam despercebidas são notadas agora. Perceber seu próprio padrão de comportamento e pensamento é uma parte importante para que duas coisas aconteçam... a mudança daquilo que deseja e a aceitação daquilo que é você e que não pode ser mudado.


sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

O ano em que disse SIM!

Resultado de imagem para o ano em que disse sim

Esse livro foi escrito por Shonda Rhimes, e eu acabei de ler.  Ela explica como sempre dizia não e inventava desculpas e perdia muitas oportunidades. Lendo isso eu me vi.  Quando ela percebeu que era esse tipo de pessoa, ela decidiu mudar. Decidiu que por um ano diria SIM. Ela disse sim a oportunidades, disse SIM a brincar com os filhos, disse SIM a cuidar da saúde. Disse SIM  a se expor mais. E ela evoluiu.
Gostei bastante da escrita dela...o que não era de se estranhar. Livro leve de se ler.



Já faz algum tempo que eu venho trabalhando a minha mente para ver os erros como oportunidades de crescimento. Também já decidi que meus medos existem para serem enfrentados.  Neste último ano que se passou eu fiz isso quando as oportunidades me apareceram.
No último mês talvez eu tenha caído. Atitudes autodestrutivas tomaram conta de mim... quando mais eu ficava remoendo meus erros na minha mente, analisando minhas palavras e ações... mais eu me tornava autodestrutiva.  Mas eu evolui muito nos últimos anos, e isso não se perde de uma hora pra outra, você pode cair, mas você se levanta.  Mais forte e mais sábia.  Eu sou muito exigente comigo mesma. Isso é terrível. Mas isso também é algo que tenho trabalhado.


Quero dizer sim de forma mais intensa agora. Tirando da minha vida coisas que me impedem de crescer. Mudando hábitos destrutivos.  Estou de férias e é verão.  Sabe o que acontece no verão quando você mora num lugar muito quente e tem fibromialgia? Não... não é bom.  Mas agora eu quero fazer diferente. Estou decidida a desfrutar dessas férias. Para meu crescimento pessoal, para estar com quem eu amo e para passear.
Quero dizer sim aos meus sonhos. Tenho sonhos tão simples. Estar com quem amo, aprender a viver com tecnologia na medida certa, me mexer mais, mexer na terra, ver florescer, saborear devagar, desfrutar da vida de forma serena, evoluir espiritualmente, fisicamente e intelectualmente.  Nada exige muito dinheiro. Tudo depende de mim. Não tem nenhum luxo na minha lista.  Aliás, na minha lista tem uma piscina pequena de plástico que é o que dá pra ter aqui... rsrs... tem uns jogos de tabuleiro.  Tem umas receitas de sobremesas a fazer.  E uns livros a se ler.  E livros a escrever(sim, meu sonho de infância... mas nunca mais escrevi nem poemas, nem crônicas, nem histórias.) Não tem viagem a Dubai na lista.  Tem "viagem" só... pro mar e pro mato, pra ver as estrelas. Qualquer lugar.

Eu vou embarcar nessa viagem... a partir de agora... eu vou colocar no papel, e me obrigar a fazer. Espero aparecer mais por aqui... levar a sério esse espaço que me faz escrever.
Não pense que eu parei de escrever... há cadernos sendo preenchidos pelos meus objetivos, sonhos, tristezas. Mas são muito íntimos.  Porém... estou voltando...

Até mais!

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Autoconhecimento - influência dos outros - redes sociais.

Se tem uma coisa que essa jornada no minimalismo, na simplicidade, no desenvolvimento pessoal me fez pensar é em quem eu sou.  Acho que por toda a minha vida eu não sabia exatamente quem eu era. Sempre fui muito influenciada pelos outros, como todos. Somos influenciados sem sequer parar pra pensar.
Na minha adolescência tive um relacionamento quase que exclusivamente virtual, tóxico, manipulativo.  Não creio que a pessoa tivesse a intenção de me manipular, mas com seus 19 anos ele era firme em suas ideias da vida, que hoje vejo não eram nada boas, e eu com 16 confusa, sem saber ao certo o que queria da vida, quem eu era ou queria ser... fui me deixando levar e aceitando aderir aquele ideal que ele construiu pra mim... estranhamente eu era mesmo um projeto pra ele, e ele admitiu isso.  Ele pensou que eu poderia ser moldada.  Eu nem tinha mais uma voz. Foi a pior experiência da minha vida. Ainda assim, quando me livrei disso, eu ainda estava perdida. Algum tempo depois encontrei a Língua de Sinais, e encontrei parte de mim ao descobrir o mundo novo na comunidade surda.  Ainda assim... eu não sabia quem eu queria ser. Eu não conseguia separar o que eu era por mim, e o que eu era por influência alheia.
Será que eu queria mesmo ter mais e mais roupas?
Será que eu achava imprescindível sempre ter as unhas feitas?
Será que a dor que o salto me causava era inevitável?
Será que eu gostava de conversar sobre coisas a comprar?
Por que eu sempre me sentia idiota?
Por que a timidez era algo tão forte?
Por que eu vivia me culpando por ter falado "coisas estúpidas"?
Por que eu continuava indo a festas e lugares onde eu não queria estar?

Eu tentava agradar todo mundo, esse é o fato.  Eu não queria que ninguém saísse magoado.  Aí eu sempre me mantive neutra, aceitando tudo, sem opinião. "O que você decidir tá bom pra mim" ou "Tanto faz".   Ahh... as pessoas gostam tanto quando você é uma pessoa "tanto faz". Você fica muito vulnerável quando não diz ou mostra exatamente quem você é, seus limites e seus gostos.

Conheço uma pessoa que tem orgulho de se adaptar a qualquer círculo.  Ela sabe se adaptar, falar do assunto que estiverem falando, se encaixar em qualquer lugar.  E eu me sentia sempre estranha por não conseguir fazer isso. Eu não me sinto bem em grupos muito diferentes de mim.  Mas acho que descobri o porquê.

Não há problema algum em estar num grupo diferente de mim. A questão é que eu não preciso me adaptar. Eu só preciso ser quem eu sou. Antes disso preciso saber quem eu sou.  Depois assumir com coragem quem eu sou. E pronto! Vou me sentir bem em qualquer lugar porque estarei respeitando meus ideais.

E eu tenho praticado isso na minha vida atualmente.  Percebi que eu não conseguia expor minhas ideias com medo dos outros discordarem, ou de acharem idiota. Percebi que eu ficava "na minha" demais, não por gostar de estar só, mas pra que ninguém se incomodasse com as minhas diferenças, pra que eu não tivesse que defender meus ideais, ou dizer 'não'.  Eu fugia dessas situações.
Demorei 30 anos pra descobrir quem sou e assumir com coragem.  Posso mudar amanhã e não tem problema, eu vou assumir meu novo eu do mesmo modo.
Isso melhorou minha vida no trabalho, não me sinto inferior, estou circulando mais tranquilamente e dando mais de mim, sabendo que eu tenho valor.  Pela primeira vez marquei uma reunião na qual quem teria que falar seria eu. E não vou mais fugir de situações onde eu terei que ser diferente e mostrar que discordo de certas coisas.
Pode ter gente que não vai gostar, mas aí faz parte da vida. Eu só não quero e não posso mais me esconder da vida. Eu respeito as diferenças, e se não quiserem me respeitar de volta, problema dos outros, não meu. Vou ser fiel a mim mesma.

Nessa onda de não querer ser influenciada estou me afastando das redes sociais. Eu sempre tô procurando inspirações.  Mas prefiro me inspirar em mim mesma. Em leituras mais densas e verdadeiras que legendas de fotos.  Não tenho mais os aplicativos do Facebook e Instagram no meu celular. Eu amava o Instragram, tem gente do bem e tudo, mas gente, rede social, queira você ou não, acaba por gerar comparação.  E eu não quero me comparar com ninguém. Esse é meu exercício diário: Não me comparar com ninguém! Eu percebi como a palavra "seguir" estava me incomodando,"eu sigo fulana"... "beltrano está te seguindo".
Quero ser melhor que eu mesma ontem.  Só me comparar comigo mesma. Observar minha descoberta diária de mim, e minha evolução.  Essa mania de escrever ajuda bastante, meu diário concordaria com isso. Eu me vejo nas minhas palavras escritas nos diários. Pena que houve uma época que eu joguei tudo fora, pra não lembrar de tantos ódio que eu tinha de mim. Eu poderia ter ficado com eles, digitalizado, pra no futuro ver como evolui.
A cada dia exploro mais quem eu sou.  Penso no que preciso melhorar. Penso no que gosto e no que não gosto. Nas minhas escolhas, que são exclusivamente MINHAS. E agora eu sei disso. E agora eu me respeito nesse sentido.  Tá ótimo viver assim!

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Aproveitando o recesso... menos do que poderia, mais do que o de costume

Bom, como a maioria aqui sabe trabalho em escola. Acabamos de ter o recesso escolar e hoje é o retorno.
Não tínhamos dinheiro para viajar. Mas havia alguns lugares que eu pretendia ir e não fui.  Houveram coisas que eu queria fazer e não fiz.
Já vou começar dizendo que o recesso acabou mal, e talvez esse clima tome conta até das coisas boas que aconteceram.  No sábado (hoje é segunda), meu gatinho de 6 anos sumiu de casa. Ele nunca havia tido coragem de sair de casa, nunca ficávamos preocupados, porque as vezes ele sumia e só estava escondido em casa mesmo, mas dessa vez ele não saiu de nenhum cantinho, não ouvimos os miados para resgatá-lo de nenhum lugar. Ele simplesmente desapareceu. Procuramos no bairro, mandei foto pra vizinhança. Ele é muito medroso, deve ter ficado apavorado com alguma coisa. Agora não sei se ele consegue voltar pra casa... ou se vamos conseguir encontrá-lo. Ele tem problema no fígado e rins. Não pode ficar muito tempo sem água e comida. Então eu tô bem triste mesmo. Na expectativa e sem muita esperança ao mesmo tempo.


Durante esse mês eu consegui fazer mais de algumas coisas que importam relacionadas a espiritualidade.  
Não li mais, o que foi uma derrota, mas a falta de silêncio para minhas leituras afetou isso, então "obrigada, vizinha, por deixar seu rádio ligado até pra dormir".  Aliás, essa mesma pessoa me proporcionou uma tristeza, que eu controlei bem mais rápido que antigamente. A gente vai aprendendo a ignorar quem tenta nos fazer mal, a gente aprende é com gente ruim a se importar menos pro que os outros pensam de nós.
Aí... aprendemos a nos importar com quem se importa com a gente.
Foi aí que esse recesso valeu.  Encontramos amigos.  Três moram longe, e isso dificulta os encontros. Uma mora perto e o que atrapalha é conciliar horários. Mas pra quem quer sempre dá. Afinal, sempre dá pra gente ir tomar um café, almoçar ou jantar juntos. Sempre dá pra fazer coisas simples, é só não inventar grandes e complicadas coisas e ficar com o básico.  É só não esquecer que o que importam são as relações. E de preferência ao vivo. Frente a frente. Com direito a abraço.
Ficamos felizes de nos rever.  Foi divertido, houveram boas risadas.

Também dei uma geral por aqui. Dei roupas, algumas para uma amiga que sabe pra quem repassar e outras eu sabia bem pra quem repassar, quem ia gostar daquela roupa que nunca usei.
Dei uma faxina também, o que eu notei que me deixou um pouco estressada e meio exigente. Isso não é pra ser assim. Devemos fazer pra que a vida tenha mais beleza e leveza, não pra atazanar a vida da nossa família.  Cada um tem seu jeito. É a frase que repito constantemente. Cada um tem seu jeito e precisam ser amados pelo que são e pelo que fazem. E assim seguimos a vida.





Ah... e aprendi a fazer moqueca de peixe,
 que eu achei que ficou bem boa. 












Ah... e além dessas coisas... Fomos a um seminário no Instituto Nacional de Educação de Surdos(INES). Foi específico para intérpretes e foi todo em Língua de Sinais. Aprendemos bastante. Além disso eu vi que quando digo "sim" descubro que sou bem mais capaz que imaginei.

Foi um encontro bem legal. Participei da oficina para Intérpretes escolares, o que me fez pensar em algumas coisas para melhoria do meu trabalho e para o ganho da minha aluna.







Hoje volto a trabalhar.  Não vou dizer que isso muito me alegra, porque sinto que precisava descansar um pouco mais e houveram coisas que me esgotaram.  Também não fui a um lugar de natureza para contemplação como pretendia. Mas tudo bem... vai dar tudo certo.






Por aqui a natureza se fez presente pra me lembrar que mesmo que eu não saia de casa, ela está em todo lugar:








Sem mais...
Até mais!


segunda-feira, 14 de maio de 2018

Verdadeira Autoestima

Sempre quis construir minha autoestima baseado em mudança. "Eu vou me amar quando: for mais magra, mais espontânea, menos tímida, mais inteligente, etc" Ou "vou cortar/pintar o cabelo pra me sentir feliz".
Demorou quase 30 anos para entender que a autoestima está relacionada a ACEITAÇÃO.

Agora eu percebo como a falta da autoestima me prejudicou por toda a minha vida. Prejudica até hoje para falar a verdade.  Prejudicou a forma como eu me vejo e como os outros me vêem.
Até hoje percebo que às vezes sou rotulada de tonta, sonsa, lerda, estranha e talvez incapaz. A falta de confiança que tenho em mim fica bem clara a quem me observa.  Graças a Deus, isso já melhorou bastante. Eu estou trabalhando minha aceitação, e minha autoestima. Sempre soube meus defeitos, agora estou descobrindo minhas qualidades.

Ser introvertido faz diferença na nossa vida. Você pode ser rotulado como egoísta, estranho, anti-social. Eu sempre lutei contra minha personalidade para agradar outros. Querer agradar outros também está ligado a sua baixa autoestima, você tem essa necessidade de aceitação alheia porque não se aceita. Isso só nos afunda.  Se ame, se respeite! Eu amo as pessoas, gosto de estar com elas. Mas é preciso equilíbrio, eu sei que eu preciso de um tempinho pra mim, é como eu recarrego as energias.

A baixa autoestima também faz com que você não confie nas suas habilidades. Então você tem medo. Medo de errar, porque "tudo dá errado comigo".  Aí você não tenta, e se tenta demora muito pra realizar pensando demais em como não fracassar. Ah... e também não fala o que pensa porque pensa tanto antes que acaba perdendo a oportunidade.
 Livre-se desse peso. Livre-se da necessidade que outros te aceitem. Livre-se do medo de errar, de falar, de se expor. Apenas liberte-se. Você não é pior que os outros. Nem melhor. É um ser humano que como todos os outros merece respeito, merece ser ouvido e levado em consideração. Merece ser amado.

Hoje estou trabalhando a minha auto-aceitação por:

  • Lembrar das minhas conquistas.
  • Pensar nas coisas que sei e como elas podem contribuir para a vida de outros
  • Ver a beleza em mim
  • Ver a bondade em mim
  • Cuidar-me com mais carinho
  • Reconhecer que sou amada, ver que há pessoas incríveis na minha vida, e que me escolheram.
  • Amar tudo que tenho, desde coisas materiais a relações, amar o que faço, não olhar para o que não possuo, não criar expectativas. Amar o agora.
Agora pra finalizar uma indicação maravilhosa pra vocês:

Veja o documentário "Embrace". Ele vai passar aqui toda vez que eu precisar de uma forcinha pra lembrar o meu valor. É maravilhoso. Muitos exemplos de mulheres incríveis que descobriram que são muito mais que um corpo, que a vida tem muito mais valor. A qualidade da sua vida. Não a sua aparência.


sábado, 21 de abril de 2018

Aceite o fato: Não é só querer! Aceite-se

Vim aqui fazer esse post rapidinho só pra te contar que isso:

NÃO É SÓ QUERER! NÃO É SÓ ESTUDAR OU MALHAR OU FAZER DIETA OU TRABALHAR DURO.

Pronto...
Pequena explicação:

É lindo histórias de pessoas que se superaram. Jovens que vieram da favela, estudaram muito e conseguiram passar para faculdades federais ou até conseguiram bolsas para estudar no exterior. Gente que emagreceu 30 quilos e ficou malhado. Gente que teve uma ideia inovadora e saiu da pobreza. Lindo... mas não é a realidade de todos.  Há pessoas que nunca terão a inteligência formal para estar entre os primeiros na classificação da faculdade e dos concursos públicos, todos sabemos que não basta passar, tem que ficar nos primeiros lugares.  Há biotipos que jamais serão magros, e talvez só serão a custa de muita privação e sofrimento físico e mental.  

VOCÊ É VALIOSO. SEJA SUA MELHOR VERSÃO. MAS SE AME E SAIBA QUE NÃO É PRECISO ENTRAR NESSA CORRIDA LOUCA QUE PODE NÃO DAR EM LUGAR ALGUM.

Não diga pro seu filho que ele consegue se quiser. Que tudo é possível. Ensine que ele pode ser feliz sendo o melhor que ele pode ser.  Nem exija isso de si mesmo.
O que você é já basta. Procure melhorar, mas saiba que nem sempre quem não passa é por que não estudou. Ou que é gordo porque quer e é descuidado. Ou que não sai da pobreza porque não se esforçou o suficiente. Sejam bondosos. A vida não é assim. A meritocracia é uma mentira, porque não pedem de nós aquilo que temos de melhor...
Cuide de seu caráter. Melhore a si mesmo. Mas não esqueça de ser feliz nesse processo.

A felicidade é o caminho e não a chegada.

sábado, 7 de abril de 2018

Estabeleça prioridades



" Só tenho tempo pras manchetes no metrô
E o que acontece na novela, alguém me conta no corredor,
Escolho filmes que eu não vejo no elevador
Pelas estrelas que eu encontro na crítica do leitor...
(...)
Eu tenho pressa e tanta coisa me interessa, mas nada tanto assim.
(...)
Eu sei de quase tudo um pouco e quase tudo mal"
Kid Abelha

Essa música sempre me definiu.
Meus interesses:
Idiomas
Jardinagem
Literatura
Cinema
Pedagogia
Fotografia
Gastronomia
E acima de tudo isso e mais importante que tudo tenho minha vida espiritual.

Eu posso querer me dedicar a tudo, mas não dá. Antes eu colocava tudo na minha rotina, todas essas coisas. E não dava certo. Nunca deu. Ter muitos objetivos é angustiante. Exaustivo. É preciso buscar a sua essência, o mais importante pra você. Eu não coloco aqui o cuidado com a saúde, porque sem saúde não se faz nada. Mas vou falar sobre isso depois, isso também eu estou levando de forma mais leve. Não dá pra ter milhares de prioridades. Então decidi minhas prioridades... a minha vida espiritual, o estudo da Bíblia e como estou trabalhando como intérprete o aprofundamento do conhecimento em Libras.
Essas serão as minhas prioridades para questões de aprendizagem e uso do tempo, não vou tentar aprender tudo que está a minha frente. Não vou ficar consumindo milhares de informações pouco úteis.

Claro que quero viver leve... então estabelecendo alvos realísticos e excluindo as perdas de tempo, você consegue fazer essas coisas e cuidar de si, de sua alimentação, exercício, porque essas são as coisas normais da vida, que não podem ser deixadas de lado.

É melhor você ser especialista em algo do que saber pouco de muito. Aí sim você pode se destacar e conseguir fazer coisas significativas.

Não dá pra viver tudo. É preciso fazer escolhas para se viver melhor. Já temos nossas obrigações diárias com nossa casa, nossa família. Temos que valorizar o tempo com os amigos. O tempo com quem amamos. É preciso desacelerar. Ter foco ajuda... é mais fácil ir devagar quando o foco está dividido pra pouca coisa, ou apenas uma.

Como hobbie eu vou pegar o violão, vou continuar adquirindo plantas que me acalmam, vou ler. Mas sem cobranças, no tempo vago, como hobbie. Não como obrigação. Como obrigação(e obrigação prazeiroza), apenas as duas mencionadas. Só.

Então, se posso te dar um conselho é:
Descubra o que é importante. E foque nisso!

Pedacinho do livro "O essencialista"


Beijinhos e até a próxima!

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Sair da rotina #1 Passeios

Sabe... eu sempre pensei: Nunca segui rotina pra poder sair dela.

Mas, pensando bem, a minha rotina era a inércia.  Agora... eu quero ser ativa... Acho que já falei disso por aqui.  Em todos os sentidos... Mas hoje eu queria falar sobre viver coisas novas. Ver lugares bonitos.

Fazer a vida bonita é ver o que é bonito também.

Fomos a Vista Chinesa... sabe, vou confessar pra vocês... eu não tava tão a fim de ir.  Mas a ideia foi minha, marido apoiou, pegamos biscoitos e frutas e fomos.



Lá paramos na cachoeira dos macacos...



Depois fomos ao planetário... que não tinha grandes exposições... mas a sessão de cúpula valeu a pena.  É lindo assistir as estrelas no teto redondo... parecia que estávamos deitados na roça, olhando pro céu super estrelado como eu nunca vi de verdade.

Ah... e este fim de semana vivemos outra experiência agradável, e levei meus irmãos:

A imagem pode conter: 1 pessoa, em pé e área interna
Cena do musical Dançando no Escuro.

Está aqui no RJ, última semana, aos domingos tem acessibilidade, fones com áudio descrição, programa em braile e intérprete de Libras.(Que não sou eu... acho que já podem começar a me contratar pro teatro, pessoal, tô aceitando! rsrs)

Pra quem é do Rio, é no Sesc Ginástico, essa é a última semana... então, se gosta de musicais, aproveite!!!


quinta-feira, 20 de julho de 2017

Autoavaliação em busca do desenvolvimento pessoal

Todos os dias, precisando ou não me levanto cedo. Nem sempre para um tempo tão bem utilizado em relação a produtividade. É só que uma inquietação toma conta de mim. Os muitos pensamentos não me deixam dormir.  Aí me levanto, sempre na promessa de fazer algo diferente com meu tempo, mas quando vejo já estou curtindo fotos no Instagram, adicionando livros a lista dos que quero comprar e ler.  Assisto muitas palestras.  Tudo isso com a consciência plena que nada disso pode me ajudar enquanto estou na inércia, e deixando de fazer coisas necessárias como lavar a louça, ou outras mais produtivas como ler e estudar mais, escrever mais...e tantas outras.

Em busca do essencial, Henry Thoreau viveu dois anos nos bosques com quase nada além de poucos livros(não lembro quantos ou se era um), quase nada de dinheiro, longe de pessoas e da sociedade da forma como é aceita.  Para encontrar a essência do próprio ser se afastou dos ruídos... dos ruídos da sociedade. Aquela que te diz como viver, como se vestir, e dita até mesmo uma forma aceitável de pensar.  Aceitava a presença daqueles que passavam... mas estava longe da sociedade.  Não ficou lá pra sempre... só tempo suficiente para tirar conclusões e solidificar algumas outras teorias. Daí voltou, escreveu Walden, e viveu sua vida com aquilo que aprendeu. Sem se moldar aos que dizem saber o que é certo.

Hoje, há o excesso de informação em forma de distração, nos manter distraídos é nos manter alienados, porque quase sempre refletem o modo de ver da sociedade e incentivam o consumo.  Vivemos imersos na era da informação rápida. Acho que isso contribui para as pessoas ansiosas(eu faço parte desse grupo), para a diminuição de leitores já que a sociedade desaprendeu fazer o que leva tempo, a geração fast-food veio pra ficar.  Confesso que eu tenho me mantido distraída.  É que desde que perdi alguém importante na minha vida, meus pensamentos tem sido muito aflitivos, e aí eu me distraio para não enfrentar esses sentimentos.

Nos mantemos distraídos, alienados, porque queremos fugir de nós.  Queremos não pensar, pois nossos pensamentos talvez não estejam tão felizes assim. Enchemos a vida de ruídos para não ouvir nossa mente.  Claro, isso só atrapalha nosso desenvolvimento pessoal.  Enquanto olhar pra fora e não pra dentro, não vamos nos encontrar. Precisamos nos autoavaliar. Disso eu posso falar com convicção. Não frequento psicólogo embora eu saiba que é muito importante, infelizmente minha condição financeira e de tempo vem mudando muito no últimos dois anos.  Mas eu aprendi a estar constantemente me autoavaliando. Isso foi o minimalismo que me trouxe... uma vida mais consciente em muitos sentidos.

Pense sempre em porque você está fazendo o que faz, porque compra o que compra, porque usa seu tempo com determinada coisa. Pense sobre suas ideias e sentimentos, entenda como influenciam seu modo de agir. Você se sabota? Entenda os motivos. Faz alguma coisa que não quer fazer mais? Encontre o gatilho que leva a esse comportamento.

Então não vou mais me distrair. Vou enfrentar meus monstros. Porque só assim podemos fazer algo por mim.

Parar de viver passivamente, meus amigos, não é fácil.


quinta-feira, 9 de junho de 2016

Por uma vida com mais amor! (Mudei o tema por causa da Catarina)

Quero da minha vida, uma vida cheia de amores, paixões ardentes, alegrias simples e completas.
Aprendendo a amar as atividades diárias... pensando em embelezar um pouco mais meu dia a dia.

A anos tenho desgosto na minha casa porque minha vontade é me mudar. Nunca cuidei, nunca decorei, por mais que seja simples, poderia ter nossa cara. Guardei fotos para quando me mudasse, guardei o amor pelo lar pra quando me mudasse. Começo a reavaliar essa ideia, afinal, temos que fazer o melhor onde estamos. Viver o melhor do que temos.

Outra paixão está sendo a cozinha. Estou mais tempo em casa, estou cozinhando com mais amor, com mais tempero, sentindo a mudança dos cheiros, experimentando receitas novas. Muito feliz no momento de cozinhar.

Além disso, as costuras. Cada peça pronta é um orgulho. Cada coisa nova que eu aprendo é uma alegria. Uma sensação de: Eu consigo! Eu sou capaz!

Quero aprender a amar: Atividades físicas. Mas ainda não amo.

Mais amor na vida... mais carinho em cada ação.
É assim que mesmo nos momentos mais difíceis, podemos ser felizes.

O Instagram dos meus trabalhinhos: AQUI

domingo, 29 de maio de 2016

Não quero falar sobre as dores

Eu comecei a escrever com o título "Quando a doença vence"... mas era triste e eu decidi mudar o rumo da conversa.  Isso porque eu tenho estado muito mal, desde janeiro passando por crises constantes de fibromialgia, limite muito baixo de esforço físico, qualquer coisa me esgota. Além disso agora estou sofrendo com a chikungunha, que me debilitou o mês inteiro. E pra terminar, crise de sinute. Esse mês foi dos piores. Esse ano tem sido...
Quem mora no Brasil sabe como está a situação por aqui. Situação financeira extremamente crítica.

Daí eu percebi que eu estava indo muito bem a uns tempos atrás, mas uma onda de negatividade tomou conta de mim. E sabe, quem permite essa negatividade sou eu. Eu sou responsável pela maneira que reajo aos problemas. E todo mundo tem problemas. Então aos poucos estou me levantando, mesmo que seja doloroso. E retomar a vida depois de me entregar é sempre difícil.

Então, para não ficar entrando em detalhes no sofrimento, passemos aos objetivos:

*Fazer alongamentos em casa e exercícios leves(que saudade do Pilates!)
*Experimentar novas receitas(a maioria saudáveis)
*Passar tempo com quem eu amo
*Me dedicar ao que mais importa... só a isso.
*Investir no meu artesanato, deixá-lo mais profissional, com etiqueta, logotipo, etc.
*Escrever sempre. Fazer no mínimo um post semanal.(Não quero mais abandonar vocês!)

Sobre este último, quero contar: descobri que gosto muito de trabalhar com as mãos, e estou aprendendo um pouquinho mais a cada dia, e pegando o jeito com a máquina de costura. Isso tem me dado satisfação. Quando termino uma peça, finalizo, vendo, e a pessoa que recebe gosta... é muito legal.
Trabalhar em casa, organizar meus próprios horários. Pausa de descanso na minha caminha... me parece algo bom. E tem tanto que eu ainda quero aprender a fazer, e ainda outras coisas não ligadas ao artesanato, conto quando acontecer.  Isso tudo tem sido bom, tem despertado minha criatividade que eu pensei que nem existia!  E mais: Tô junto com minha mãe nessa. Então isso nos aproxima ainda mais, e nos empolga junto.

Desfrutar daquilo que se faz... sentir os momentos.
Aproveitar a vida e o que ela tem de bom. Lembrar constantemente o que é que a vida tem de bom.
Sentir, só sentir.
Aprender cada dia mais.
Ler.
Viver mais devagar, não ter pressa.
Viver o momento, cada momento, sem ficar sempre esperando o próximo, ou o futuro.

Dedicar-me a aprender a felicidade.


segunda-feira, 2 de maio de 2016

O perigo de fugir da realidade

Há muitos tipos de fuga da realidade. Há quem se drogue, embriage, há quem faça muitas compras pra esquecer da vida.

Eu realizo fugas quando não estou bem. Confesso que tenho um lado negro, e que ser feliz pra mim é um exercício e não acontece naturalmente. Aí as inutilidades que nos dias ruins me sugam ainda mais e eu perco a noção da vida:

* TV, facebook, instagram, filmes e séries

São coisas que me mostram vidas perfeitas. Aí eu me transporto pra isso e esqueço da minha vida. Esqueço que se eu estivesse agindo eu estaria conquistando coisas de verdade e não apenas passando o tempo de forma vazia. Até mesmo se estivesse lendo, ou vendo e ouvindo coisas positivas seria melhor que toda mentira e propaganda desses meios.

* Comer
É só isso mesmo. Como tudo aquilo pronto que não precisa de preparo, ou de lavar e descascar. Alimento-me mal, sinto necessidade de besteiras e me entupo de porcarias. Isso fez mais parte do passado. Até que tem tempo que não acontece. Que bom, menos um hábito ruim.

* Dormir

Bate um sono nestes dias sombrios, mas um sono tão forte, e eu simplesmente me entrego. E o sono me acolhe durante o dia, e me abandona durante a noite. É péssimo.

Fugir da realidade é muito perigoso. Principalmente porque costumam ser fugas que não fazem sentido ou não nos acrescenta em nada. Não aprendemos nada novo, e no fim estamos mais vazios que no início.

Nessa jornada de vida minimalista, simples e consciente, parece que eu vou me descobrindo cada dia mais. Antes eu não percebia as coisas que fazia, e como eram nocivas. Agora eu percebo, isso é bom... o primeiro passo pra mudança.

Pra me livrar disso pensei em algumas coisas., Uma delas é focar em fazer aquelas pequenas coisas que dão prazer. Lembrei da sessão Petit Plaisirs do blog Coisas Fúteis. Sessão linda, clica no link pra ver.
Essa sessão foi minha inspiração por um tempo, e agora eu vou favoritar pra reler. Porque eu preciso de avisos pra me lembrar que a vida vale por essas pequenas coisas gostosas que a vida nos dá. Isso sempre me lembra O fabuloso destino de Amelie Poulain. Se não viu esse filme, assista. Lindo! Uma pessoa com visão peculiar que vê os detalhes da vida. São coisas que iluminam meus dias sombrios, e eu preciso aprender a sempre iluminá-los.  Pensando nisso a cada coisa que me alegra e que pode ser fotografada, eu vou fotografar e colocar no Instagram no horário que eu estipulei pra entrar na internet(chega de horas perdidas!)

Tenho hoje a consciência que há coisas que alimentam minha mente... outras a destrói.  Ligar-se a TV ou redes sociais vazias é como desligar a mente e as inquietações. Mas as inquietações são maravilhosas. As inquietações depois de resolvidas nos levam a frente.

Quando a fibromialgia me deixa de cama, preciso de ocupações melhores, que me animem. Que tenham significado. Leitura significativa, escrita... até fazer uns detalhes de costura a mão nas minhas encomendas dá pra fazer. Colocar uma musiquinha boa baixa e ver a letra. Ficar abraçada com o marido. Chamar quem eu amo pra vir aqui ficar comigo.  Levantar e fazer tudo aquilo que puder.

Preciso olhar pra dentro. Sempre é preciso olhar pra dentro. Buscar evolução intelectual, emocional, espiritual... sempre é preciso.

Vocês estão embarcando nessa jornada comigo... em busca de coisas melhores e maiores. E eu tô aqui pra contar como tem sido... meus fracassos e sucessos. Sem máscaras, sem mentiras.

Obrigada a quem acompanhar isso tudo e torcer por mim.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Se você é produto do meio, transforme-o

Pense sobre sermos em parte fruto do meio, do ambiente em que vivemos e de nossas experiências.  Agora pense que apesar disso, quando você está consciente você pode mudar o meio, e até as experiências vividas.

Às vezes nos sentimos entediados com nossa vida que não muda, com nossas circunstâncias difíceis, com todas as coisas que não temos, porque tudo é sempre tão igual.

Mas o que você tem feito para mudar? Sabe, você pode mudar em parte o meio e proporcionar a si mesmo experiências novas e incríveis.  Cultura pode custar pouco ou nada, muitos lugares que você poderia visitar pra se enriquecer. Experiências deliciosas de contato com a natureza basta muitas vezes apenas ir a uma praia ou reserva natural... experimentar novas sensações.

Estou falando de viver a parte boa da vida. De saber fazer essas escolhas.  Transforme o meio em que você vive de forma a fazer sua vida mais leve. O meio físico, e também social. Cuidado com quem está a sua volta. Selecione aquilo que te faz bem. E pense em ser o tipo de pessoa que faz bem também.

O meio pode te transformar, mas também pode ser transformado por você, desde que você não siga a filosofia de "deixa a vida me levar".

Escolha a melhor vida. Faça as melhores coisas. Sinta os melhores sentimentos. Selecione.

Felicidades a todos!



quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Objetivos gerais... metas, sonhos...

Início de ano, início de mês, férias... um conjunto de condições que me fazem ter aquele momento "reflexão e planejamento" para os meses que se seguem.

Então vamos aos objetivos do ano, não está em ordem de importância, ok?


  • Melhorar espiritualidade, leitura da Bíblia, meditação... trabalho voluntário.
  • Me formar na pós-graduação, sem atrasar o TCC.
  • Ler um livro por mês
  • Mudar hábitos (exercício e alimentação) - emagrecer de 5 a 6 quilos e manter
  • Criar o hábito de passear com meus cachorros
  • Economizar
  • Ter vida mais simples e minimalista
  • Me importar menos com as coisas, pessoas e situações ruins
  • Ser mais gentil(principalmente na família)
  • Manter casa limpa e organizada
  • Manter rotina(e quebrar de vez em quando fazendo coisas inesperadas e diferentes)
  • Tentar oportunidades para escrever em sites.
  • Aproveitar se aparecerem novas oportunidades de emprego
  • Estudar para concursos, e passar!
  • Manter todos os blogs atualizados com ao menos 1 post semanal
  • Passear mais
  • Viajar(ao menos uma vez, ano passado não fiz nem uma viagem sequer)
  • Estar presente em cada momento.
  • Aproveitar a vida... mais positivamente, com um olhar curioso de criança, aproveitar cada momento feliz e não estragar nenhum segundo com bobeiras e mágoas e chateações.
Agora vamos aos sonhos, não tenho planos concretos para realizá-los, no momento não tenho possibilidade, e podem se realizar só no futuro... coisas materiais e não:

  • Tirar carteira de motorista
  • Instalar gás no carro(gasolina tá caro!)
  • Instalar ar condicionado no carro(e na casa, kkkk)
  • Começar a construir minha casinha
  • Montar horta
  • Aprender costura, violão, culinária e dança

E aí estão as coisas que passo a passo pretendo conquistar. Como será não sei... mas espero chegar lá.  Objetivos podem mudar... eu não sei. Mas no momento é isso aí... E agora, é ir a luta, se esforçar, fazer acontecer, ainda assim, vivendo com serenidade, simplicidade...