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quarta-feira, 1 de abril de 2020

Quarentena: Reflexões e sofrimento

Essa quarentena está tendo um efeito devastador em mim.  Mas eu espero que após o sofrimento venha uma vida melhor.
Agora que eu sou obrigada a ficar trancada, eu penso em como eu já vivia trancada antes.  Em casa e em mim. Tímida, introvertida, com hábitos naturais de isolamento para proteção, autocrítica demais ao ponto da paralisia.  Sempre me sentindo presa, nunca conhecendo a liberdade.
Refleti mais profundamente em todas as minhas relações.  Pude avaliar e viver coisas que me fizeram entender quem realmente algumas pessoas são.  Reflito na minha culpa em muitos problemas que eu causo a mim mesma, ou que permito que me causem.

Sou fruto da vida que tive.  E carrego marcas profundas no meu coração.  Isso afeta todo o meu modo de viver e ver a vida.

  • Eu sempre busco resolver tudo.  Ninguém pode me apresentar um problema que eu me sinto na obrigação de trazer solução para os problemas do mundo.  Chega ao ponto de eu mesma antecipar o problema futuro dos outros para buscar a solução.(Faço isso na minha vida também, mas aí já não é sempre um problema.)
  • Aconselho sem que me peçam.
  • Sofro ao ver quem eu amo fazer escolhas ruins.
  • Preciso sempre me explicar, fazer as pessoas entenderem meu modo de agir.  Mesmo pessoas que não fazem a mínima questão de saber o que eu penso ou sinto.
  • Preciso sempre interrogar o outro para saber o que ele está pensando em relação a mim ou ao que fiz, mesmo que muitas vezes a pessoa não queira falar ou resolver nada.
  • Quero saber sempre o que há no coração do outro.  E quero que saibam o que há no meu.  E nem todo mundo serve pra uma relação assim. Nisso aqui sim é necessário reciprocidade.
Quando eu preciso me defender de uma situação, quase sempre eu digo a pessoa o que ela faz e como eu me sinto.  Aviso o que vou fazer.  Tenho mania de ser um livro aberto.  Mas quem te fere geralmente sabe que te feriu e não se importa.  E se importasse a pessoa falaria com você, se aproximaria de algum modo.
Sempre fui controlada e controladora.  Nunca fui criança.  Vivendo pra fazer outros felizes, buscando solução para os outros. Sempre me senti responsável pela vida de algumas pessoas.

Quero ser gentil, sim. Tratar bem. Ajudar naquilo que está ao meu alcance. Mas preciso:

  • Cuidar da minha vida
  • Fazer as minhas escolhas
  • Não interferir na vida dos outros
  • Aconselhar e dar opinião só quando pedirem
  • Não pegar os problemas dos outros pra mim, deixar que se responsabilizem e vivam as consequências. Deixar que amadureçam.
  • Amar... mas saber viver e deixar que vivam.
  • Aceitar quem eu sou e fazer o que posso sem medo de críticas.
  • Perceber maldade mascarada de bondade. Observar quem ajunta e quem espalha. Quem fala bem e quem fala mal.
  • Trabalhar com afinco e sem medo de errar.  Os erros são ensinamentos.
  • Não ter medo de pessoas e aproximações. Viver mais abertamente e dividir meu amor e o pouco que tenho.
  • Observar e entender, sem precisar falar e debater.

Talvez certas pessoas não entendam a mudança que eu vou fazer.  Porque eu vou conseguir, estou certa disso.  Mesmo que agora eu esteja sofrendo demais pensando nas mudanças que tenho que fazer.  Eu vou aprender um jeito de seguir minha vida e viver minhas escolhas.  No futuro não poderei culpar a ninguém além de mim mesma.
É fácil deixar que outros abusem de você, te controlem e depois dizer que sua vida é péssima por causa dos outros.  Mas você é responsável pela sua vida.  E eu vou aprender isso.

Viver minha vida vai ser algo inédito nos meus 31 anos de vida.  Mas eu vou fazer isso.
E essa dor toda que eu tô sentindo, é a dor da mudança. Vai valer.

quinta-feira, 2 de maio de 2019

Pequenos hábitos que causam grandes transformações


  • Desligar a TV
  • Desativar as notificações(TODAS)
  • Desconectar o wifi (cada dia um pouco mais)
  • Comer a mesa
  • Destralhar o que não te serve mais


Fiz mais uma mudança em relação a minha saúde. Uma pequena mudança que fez muita diferença. Retirei da minha vida uma coisa que me fazia mal sem eu saber.  Não sei se devo falar aqui, pois cada caso é um caso. Então só digo uma coisa, conheçam seus corpos. Prestem atenção nas mudanças dele, nos medicamentos que alteram seu funcionamento, no alimento que causa algum tipo de reação. Só prestem atenção.  No meu caso eu constatei por conta própria que os médicos estavam errados ou queriam me manter naquela situação.  Eu limpei meu organismo nos últimos meses e percebi que havia uma coisa agravando meu estado físico e me parece que até o emocional.

Esse mês de abril foi bem intenso pra mim. Foi um mês de avaliação e ação.
Eu minimalizei ainda mais minha vida. E sinto que quero reduzir ainda mais. Eu fiz uma bela faxina na casa, aquelas partes esquecidas, coisas que guardava em cima do guarda roupa, coisas escondidas nos armários.  Foram embora muitos DVDs que não uso e nem tem história nenhuma pra contar, foram-se sapatos, roupas e eletrônicos que estavam guardados sem uso a anos... e eu nem lembrava que existiam. Eu que já reduzi tanto e tenho uma casa pequena não sabia que ainda poderia haver um saco grande de lixo a ser retirado daqui. Foi uma grande surpresa.(Pena que não tive paciência de fotografar)  Acho que agora sim eu avaliei cada coisinha da casa.  Ainda tem coisas sob avaliação, se não usar esse mês vou doar.

Consertei algumas coisas. Troquei as cordas do violão e finalmente ontem toquei um pouco.  Eu quero que isso faça parte da minha vida. Também colei uma sandália e voltei a usar normalmente. E essa semana ainda quero costurar as roupas que deixei de usar apenas por pequenos ajustes que eu mesma sei fazer.

Refleti sobre o que eu tenho feito com meu tempo, com a minha vida. Pensei nas coisas mais importantes e nas coisas que me levam a inércia, no meu propósito de vida, nos talentos e meus desejos e naquilo que quero evoluir, mas perco tempo com séries, filmes e distrações e não faço minha vida valer.

É assustador ficar em silêncio e ouvir a si mesmo.  Quando eu fico em silêncio sem distrações lembranças ruins me surgem, uma saudade e um arrependimento... eu fico revivendo minha maior dor.  Mas eu sei que se eu não aprender a me ouvir, a me construir, eu não chegarei a lugar nenhum.  Eu consegui me distrair menos esse mês. Vivi um pouquinho mais. Foi bom.
Às vezes tenho a sensação que não estou vivendo. Como se eu estivesse alheia a mim. Fora da minha própria vida a assistindo passar. Vivo momentos bons, mas depois que passa e eu penso é como se eu não tivesse vivido aquilo.  Pergunto-me se me falta atenção plena ao momento. Se a culpa é da minha mente sempre tão agitada no que se foi, em como estou, no que disse ou fiz de errado, no que eu queria ser... e aí...o momento passa e eu não o vivi como poderia.  Talvez seja isso.
O piloto automático não vai mais me levar. Eu não repetirei vez após vez as mesmas agressões a mim mesma.  Parar de me distrair tanto e focar mais na vida e no momento presente(no aqui com quem amo, com meus filhos de 4 patas, nos cheiros, sons, toques e sensações).

Acho lindo quando alguém consegue mudar drasticamente sua vida e eu sempre quis isso pra mim. Mas não é assim comigo... então... vamos lá com meus passinhos pequenos porque eles também me tiram do lugar.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Quando você não é você

Por vezes nós nos ausentamos de nós. Talvez existam pessoas que sequer sabem qual é a versão verdadeira delas mesmas. Por tantos motivos que eu com minha pequena experiência de vida não poderia enumerar.  Há vezes que não somos nós mesmos por achar que não somos bons o suficiente. Há outras vezes que o ambiente e as pessoas que nos cercam nos atrapalham... por nos constranger ou intimidar de alguma maneira, talvez até silenciosa. Outras vezes é apenas por distração mesmo. Estes dias me peguei falando sem nada dizer.  As palavras saíam da minha boca sem eu pensar muito e depois eu parei e pensei: " O que foi isso? Esse pensamento não me representa!" Foram coisas bobas, mas por algum motivo, que eu ainda não descobri, eu não estava sendo eu. Coisinhas pequenas, mas não era eu.

Não há maior agressão do que você agir como outra pessoa, que não você, pior ainda é perceber que poderia ter colocado em pauta seus reais pensamentos.
Há pessoas manipuladoras que te puxam pra um comportamento ou até pra uma conversa que você não quer, e cuidadosamente te fazem falar coisas que você não pensa de fato. Cuidado com essas pessoas. Cuidado também com o ambiente. E principalmente, cuide de sua autoestima.  Só porque você pensa diferente não significa que você é louco... ou que está errado. Aliás, quem é que quer ser igual a todo mundo?

Já notou que quando estamos nervosos, ou com vergonha, falamos umas besteiras? Nada de grave, mas é incomodo quando você já sabe bem quem é e o que pensa. Então vamos fazer um trato? Vamos ser autênticos sempre! Pensar um pouco antes de falar. E falar se realmente houver algo a dizer.

Com o tempo a gente vai tomando uma consciência tão grande de si que coisas que passariam despercebidas são notadas agora. Perceber seu próprio padrão de comportamento e pensamento é uma parte importante para que duas coisas aconteçam... a mudança daquilo que deseja e a aceitação daquilo que é você e que não pode ser mudado.


terça-feira, 4 de setembro de 2018

Autoconhecimento - influência dos outros - redes sociais.

Se tem uma coisa que essa jornada no minimalismo, na simplicidade, no desenvolvimento pessoal me fez pensar é em quem eu sou.  Acho que por toda a minha vida eu não sabia exatamente quem eu era. Sempre fui muito influenciada pelos outros, como todos. Somos influenciados sem sequer parar pra pensar.
Na minha adolescência tive um relacionamento quase que exclusivamente virtual, tóxico, manipulativo.  Não creio que a pessoa tivesse a intenção de me manipular, mas com seus 19 anos ele era firme em suas ideias da vida, que hoje vejo não eram nada boas, e eu com 16 confusa, sem saber ao certo o que queria da vida, quem eu era ou queria ser... fui me deixando levar e aceitando aderir aquele ideal que ele construiu pra mim... estranhamente eu era mesmo um projeto pra ele, e ele admitiu isso.  Ele pensou que eu poderia ser moldada.  Eu nem tinha mais uma voz. Foi a pior experiência da minha vida. Ainda assim, quando me livrei disso, eu ainda estava perdida. Algum tempo depois encontrei a Língua de Sinais, e encontrei parte de mim ao descobrir o mundo novo na comunidade surda.  Ainda assim... eu não sabia quem eu queria ser. Eu não conseguia separar o que eu era por mim, e o que eu era por influência alheia.
Será que eu queria mesmo ter mais e mais roupas?
Será que eu achava imprescindível sempre ter as unhas feitas?
Será que a dor que o salto me causava era inevitável?
Será que eu gostava de conversar sobre coisas a comprar?
Por que eu sempre me sentia idiota?
Por que a timidez era algo tão forte?
Por que eu vivia me culpando por ter falado "coisas estúpidas"?
Por que eu continuava indo a festas e lugares onde eu não queria estar?

Eu tentava agradar todo mundo, esse é o fato.  Eu não queria que ninguém saísse magoado.  Aí eu sempre me mantive neutra, aceitando tudo, sem opinião. "O que você decidir tá bom pra mim" ou "Tanto faz".   Ahh... as pessoas gostam tanto quando você é uma pessoa "tanto faz". Você fica muito vulnerável quando não diz ou mostra exatamente quem você é, seus limites e seus gostos.

Conheço uma pessoa que tem orgulho de se adaptar a qualquer círculo.  Ela sabe se adaptar, falar do assunto que estiverem falando, se encaixar em qualquer lugar.  E eu me sentia sempre estranha por não conseguir fazer isso. Eu não me sinto bem em grupos muito diferentes de mim.  Mas acho que descobri o porquê.

Não há problema algum em estar num grupo diferente de mim. A questão é que eu não preciso me adaptar. Eu só preciso ser quem eu sou. Antes disso preciso saber quem eu sou.  Depois assumir com coragem quem eu sou. E pronto! Vou me sentir bem em qualquer lugar porque estarei respeitando meus ideais.

E eu tenho praticado isso na minha vida atualmente.  Percebi que eu não conseguia expor minhas ideias com medo dos outros discordarem, ou de acharem idiota. Percebi que eu ficava "na minha" demais, não por gostar de estar só, mas pra que ninguém se incomodasse com as minhas diferenças, pra que eu não tivesse que defender meus ideais, ou dizer 'não'.  Eu fugia dessas situações.
Demorei 30 anos pra descobrir quem sou e assumir com coragem.  Posso mudar amanhã e não tem problema, eu vou assumir meu novo eu do mesmo modo.
Isso melhorou minha vida no trabalho, não me sinto inferior, estou circulando mais tranquilamente e dando mais de mim, sabendo que eu tenho valor.  Pela primeira vez marquei uma reunião na qual quem teria que falar seria eu. E não vou mais fugir de situações onde eu terei que ser diferente e mostrar que discordo de certas coisas.
Pode ter gente que não vai gostar, mas aí faz parte da vida. Eu só não quero e não posso mais me esconder da vida. Eu respeito as diferenças, e se não quiserem me respeitar de volta, problema dos outros, não meu. Vou ser fiel a mim mesma.

Nessa onda de não querer ser influenciada estou me afastando das redes sociais. Eu sempre tô procurando inspirações.  Mas prefiro me inspirar em mim mesma. Em leituras mais densas e verdadeiras que legendas de fotos.  Não tenho mais os aplicativos do Facebook e Instagram no meu celular. Eu amava o Instragram, tem gente do bem e tudo, mas gente, rede social, queira você ou não, acaba por gerar comparação.  E eu não quero me comparar com ninguém. Esse é meu exercício diário: Não me comparar com ninguém! Eu percebi como a palavra "seguir" estava me incomodando,"eu sigo fulana"... "beltrano está te seguindo".
Quero ser melhor que eu mesma ontem.  Só me comparar comigo mesma. Observar minha descoberta diária de mim, e minha evolução.  Essa mania de escrever ajuda bastante, meu diário concordaria com isso. Eu me vejo nas minhas palavras escritas nos diários. Pena que houve uma época que eu joguei tudo fora, pra não lembrar de tantos ódio que eu tinha de mim. Eu poderia ter ficado com eles, digitalizado, pra no futuro ver como evolui.
A cada dia exploro mais quem eu sou.  Penso no que preciso melhorar. Penso no que gosto e no que não gosto. Nas minhas escolhas, que são exclusivamente MINHAS. E agora eu sei disso. E agora eu me respeito nesse sentido.  Tá ótimo viver assim!

domingo, 19 de agosto de 2018

Sobre a felicidade

Sabe a felicidade?

Ela está nas pequenas coisas... coisas tão pequenas que por vezes esquecemos de sentir a felicidade que há nelas. 

Pare de correr pra sentir a felicidade... viva um pouco mais lentamente. Passe rápido pelas situações desagradáveis, e se necessário fuja delas, mas desfrute do que há de bom.
A maioria de nós está vivendo assim:
Come correndo sem saborear.
Troca a visita pela mensagem rápida no Whatsapp.
Passa pelas ruas sem observar a vida que nela está.
Deixa de namorar depois que casa... deixa de conquistar...
Esqueceu como se escreve uma carta
Beija rápido o rosto no cumprimento, e não sente o poder de um longo abraço apertado
Só quer mensagens rápidas, textos curtos, fotos de Instagram... não lê mais livros, demorados, profundos... e se torna tão raso quanto aquilo que consome.
Liberdade dá trabalho, é mais rápido ir por caminhos já existentes e não criar.
Mais rápido que decidir é aceitar o que decidiram por nós.

Eu li um post maravilhoso, tenho que divulgar aqui... ele me incentivou a algumas ações.  E já dizia a Bíblia que "há mais felicidade em dar que há em receber"...e eu vou te falar... agir com bondade nos faz muito feliz.

70 formas simples de praticar a bondade

Eu fiz algumas das coisas que está nessa lista. Há coisas que eu sempre faço, eu sempre cumprimento sorrindo, faço elogios, tento ser gentil, etc...
Mas há coisas que podemos fazer a mais... tornar o nosso dia e o dia de outra pessoa mais legal, mais bonito...
Eu comprei um presente simples pra uma pessoa e entreguei com um bilhete pra ela saber o quanto é especial, escrevi uma carta pra outra pessoa, doei roupas, adocei o dia de alguns com chocolates deliciosos.  E quero por em prática todas as coisas da lista... que é maravilhosa. 

Ah... e meu gatinho voltou pra casa... e eu fiquei super feliz!!! Suuuuper feliiiiiiiz!!!!!
Porque era meu filhinho... e eu tava muito triste.

Eu fiquei doente, de novo... já tá chato isso...kkkk
Fazer o quê? A saúde não é boa.  Mas o chato é que eu fiquei muito deprimida.  Ta aí uma coisa que eu preciso aprender.. ser feliz quando a saúde vai mal, ou pelo menos, não ficar tão triste e inútil.

Quero fazer um pedido pra vocês... saboreiem mais devagar a vida. Façam as experiências sejam mais intensas. As boas, por favor. Sinta mais... Se joga! (Naquilo que faz bem! Não siga impulsos prejudiciais, até pra se jogar tem que saber escolher)

sábado, 21 de abril de 2018

Aceite o fato: Não é só querer! Aceite-se

Vim aqui fazer esse post rapidinho só pra te contar que isso:

NÃO É SÓ QUERER! NÃO É SÓ ESTUDAR OU MALHAR OU FAZER DIETA OU TRABALHAR DURO.

Pronto...
Pequena explicação:

É lindo histórias de pessoas que se superaram. Jovens que vieram da favela, estudaram muito e conseguiram passar para faculdades federais ou até conseguiram bolsas para estudar no exterior. Gente que emagreceu 30 quilos e ficou malhado. Gente que teve uma ideia inovadora e saiu da pobreza. Lindo... mas não é a realidade de todos.  Há pessoas que nunca terão a inteligência formal para estar entre os primeiros na classificação da faculdade e dos concursos públicos, todos sabemos que não basta passar, tem que ficar nos primeiros lugares.  Há biotipos que jamais serão magros, e talvez só serão a custa de muita privação e sofrimento físico e mental.  

VOCÊ É VALIOSO. SEJA SUA MELHOR VERSÃO. MAS SE AME E SAIBA QUE NÃO É PRECISO ENTRAR NESSA CORRIDA LOUCA QUE PODE NÃO DAR EM LUGAR ALGUM.

Não diga pro seu filho que ele consegue se quiser. Que tudo é possível. Ensine que ele pode ser feliz sendo o melhor que ele pode ser.  Nem exija isso de si mesmo.
O que você é já basta. Procure melhorar, mas saiba que nem sempre quem não passa é por que não estudou. Ou que é gordo porque quer e é descuidado. Ou que não sai da pobreza porque não se esforçou o suficiente. Sejam bondosos. A vida não é assim. A meritocracia é uma mentira, porque não pedem de nós aquilo que temos de melhor...
Cuide de seu caráter. Melhore a si mesmo. Mas não esqueça de ser feliz nesse processo.

A felicidade é o caminho e não a chegada.

terça-feira, 6 de março de 2018

Repita comigo: "Ficar triste ou estressada não ajuda a resolver o problema"

Semana passada jogaram com a minha ansiedade. A coordenadora do meu trabalho disse que eu deveria ir a secretaria de educação na segunda-feira e me disse que não podia me contar o assunto. De início pequena crise de pânico. Depois me acalmei... mudanças na vida são muito estressantes pra mim.  Mas isso não me ajuda EM NADA.  Só me faz perder vida e talvez coisas boas venham. Então vamos viver, né? E o que vier tem que ser aceito, se são coisas que não podemos mudar. Então o que não tem remédio, remediado está.
Se for bom, ótimo! Se for ruim, aprendizado.

Ontem outro problema. Familiar. Ainda não está resolvido. Mas estou tentando acalmar meu coração,acalmar os outros também. Quando eu fico nervosa eu não ajudo ninguém. Então, eu vou acalmar meu coração, pra poder ajudar os outros. Sem me afetar.

Nós tornamos nossa vida muito mais difícil.   Vamos facilitar? Facilite, simplifique, não sofra pelo que não controla. Controle o que puder. Com serenidade.

Nem tudo que acontece nós podemos controlar. Mas podemos controlar nossos sentimentos. Nossa atitude em relação ao problema. E isso é o que importa. Não o que acontece fora de você. Mas o que acontece dentro.
***
Mudando de assunto...

Sigam lá no Instagram. Pretendo começar a compartilhar um pouco mais na minha história lá. Sobre saúde e fibromialgia, alimentação e minimalismo.


segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Temos tempo sim!

Em janeiro saí um pouquinho de casa. Só um pouquinho. Mas foi o suficiente pra perceber quanto tempo há em um dia.

Quando eu viajo não me preocupo em conectar internet no meu celular. Fico a disposição pra vida. Pra sentir os momentos, aproveitar as pessoas, o ambiente.  Quando estamos sem distrações percebemos quanta vida cabe num dia.  
E olha... em um dia deu tempo de fazer umas compras no mercado, ir passear, ler, escrever, brincar com minha família... deu tempo pra silenciar e fazer nada.  O dia passa devagar, gostoso, bonito. Sem muitas informações na cabeça parece que a gente fica mais leve, mais tranquilo.  O melhor foi que todo mundo ficou assim. Meus irmãos pegaram menos o celular e foram explorar a chácara em que ficamos, fazer carinho no cachorro, ver o lago, brincar no balanço(que fez a alegria de todos nós, incluindo minha mãe).


Estes dias fiz um esforço pra sair da rotina de distrações. E vi que fiz tanta coisa. Mesmo trabalhando, se você tirar TV e internet e for cuidar de você, da sua família, da sua casa, saúde, alimentação... o tempo é muito melhor aproveitado. No meu caso, que trabalho meio período, sobrou tempo. Primeiro, as coisas mais importantes, e com o que sobrou fui ver série na Netflix.

Há dias que queremos fugir da realidade. Nos afundamos na "realidade" virtual, que não tem nada de real.  Só pra nos distrair. Isso é se abandonar. Desistir de si. Se entregar.  Você não quer isso. Eu não quero isso.

Queremos viver. No amplo sentido da palavra.  E podemos. Talvez não o que sonhamos, mas o nosso máximo. Caso o seu sonho não seja possível... faça o possível, você vai ver como isso vai se esticando e ficando maior.

Você tem tempo. Tem tempo pra se tornar uma melhor versão de si.  Então... vamos levantar nossas cabeças e viver o melhor da vida?  Saboreie os momentos... você vai ver como a vida passa mais devagar... e como você chega mais longe.

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Liberdade

Liberdade é conseguir ter autocontrole. Controlar meus impulsos de fazer o que não é benéfico a meu corpo, mente e espírito. Não ser escrava das vontades.

Liberdade é precisar de quase nada para viver, seguindo o princípio bíblico de "tendo o sustento e com que nos cobrir, estejamos satisfeitos."  Não só saber viver... saber viver feliz com pouco.
Ter pouco em sentido material, no sentido de não acumular, de fazer uso do que tenho principalmente vivendo e proporcionando experiências.

Liberdade é conseguir parar de buscar entretenimento vazio o tempo todo.  É saber silenciar... viver em silêncio.

Liberdade é não me afetar com a maldade alheia, e com o julgamento alheio.  Mesmo quando vier nos gritos ofensivos da vizinha, que eu ignore sem que meu coração acelere, ou que me falte o ar, que eu saiba ouvir, sem sequer me incomodar. Quero essa serenidade quase que inabalável. Sei que tal conceito é impossível... mas que pelo menos seja possível quase sempre.

Liberdade é ser quem sou. Sem me forçar a nada para agradar, e sem fingir. Sem fingir essa felicidade que as pessoas conhecem, e poder ser feliz ao meu modo mais quieto e sereno.

Liberdade é maior condicionamento físico. É ir melhorando isso cada dia mais, que a idade não venha a me causar ainda mais limitação, que eu faça do meu corpo algo mais produtivo para usufruir melhor dele.
É ter capacidade de aprender, crescer. Não me impor limites. Com o pensamento que a maioria dos limites são temporários e possíveis de transpor.

É não ser obrigada a fazer atividades vazias só porque é costume.

É esse o caminho que quero trilhar.


Imagem retirada daqui

sábado, 9 de dezembro de 2017

Desculpe o transtorno... estou em reforma para melhor ME atender

Depois de 29 anos de vida, anos em que eu apenas sonhei. Anos que eu me senti presa a qualquer coisa que eu nem sei o que é.  Sentindo-me mal por ser quem sou. Tentando ser invisível.  Sentindo-me idiota a cada palavra dita, inútil em inúmeras ocasiões, sentindo que minha vida sempre seguia um fluxo que me levava onde eu não queria ir.  Apenas fazendo o necessário e me escondendo o resto do tempo. Aceitando a mediocridade. Aceitando o que os outros escolhessem.  Não tendo preferências por não ter experiências.   Não tendo especialidades... sabendo um pouco de muito, e muito de nada.  Depois de todos esses anos... de tantas quedas, de tantas dores. Dois anos em que a vida me torturou, e eu me torturei, tendo como ápice a perda do meu pai e um luto sem fim.   Depois de tudo isso, enfim, entendi algumas coisas. Aliás, entendi que não posso entender tudo.  Que não posso continuar levando as coisas tão a sério, e focando na parte negativa da vida.  Que não posso deixar simplesmente que meu desejo de ficar na cama vença tantas vezes.

Queria ter vivido assim desde sempre, mas agora já é um começo. É um despertar.
Não vejo mais motivos para me esconder, ser invisível. Também não vejo porque me mostrar.  Apenas ser.

Não quero mais falar só por falar... por obrigação. Vou agir como quiser agir, e silenciar quando for preciso. Ser gentil, claro... sendo eu mesma, sem forçar e sabendo observar a reciprocidade, sem me prender a ela.

Conhecer o melhor de mim:

Eu percebi algo na minha voz, no meu corpo e na minha fluência em outro idioma.  Quando eu era adolescente eu cantava muito.  Não cantava bem... rsrs... só que eu conhecia o que a minha voz fazia.  Eu dançava também... e conseguia fazer muito mais que hoje. Perdi a capacidade física.  Eu era fluente em inglês, e hoje embora eu reconheça uma boa pronúncia eu não consigo ter... perdi a capacidade.  Não conheço mais meu corpo, perdi a consciência corporal.  Agora eu quero saber até onde eu posso ir. Ser a melhor versão de mim em todos os âmbitos da minha vida.  Saber aquilo que meu corpo e minha mente são capazes de fazer.  Errar é melhor que não tentar.

Até a morte estarei lutando, caindo e levantando. Dando o que posso dar. E sabendo que meu limite é um pouco maior do que eu imagino. Aliás, antes de desistir, sempre tentar.  Fazer o que é possível, não ficar reclamando.

Tenho muitas coisas a aperfeiçoar... mas só aos poucos eu vou falando. Pra quê colocar uma lista de coisas não feitas, né não? Prefiro colocar as conquistas.

*******

Ontem o dia foi bom. Não liguei o computador, tv ou internet até mais ou menos 20h. Li muito.  Fiz muitas coisas. O dia foi bom.

Hoje me senti mal. Hoje tive impulsos e me alimentei mal. Hoje fui inútil, liguei internet e deitei... não saí do quarto a tarde toda.  Apenas deixei a casa e a louça limpa. Estou com dor de cabeça. Agora vim aqui terminar esse post. Não tem problema. Amanhã eu me levanto... aliás, acabei de me levantar vindo aqui. Estou mal... sem culpa por hoje. Vou fazer o que está ao meu alcance. Já é o suficiente. Já é o bastante.

Menos culpa... mais satisfação.

domingo, 19 de novembro de 2017

Faça o que te faz bem

Não o que você gosta, não o que seu corpo pede. Mas aquilo que te favorece

Seja bondoso consigo mesmo.  Cuide-se como cuidaria de um filho.

Sabe... eu tenho dois cachorros e um gato:

       

Muitas porcarias que eu como não daria a eles.  Porque eu os amo. Então dou ração. Fruta. Coisas naturais.

Então não é porque me faz feliz quando como, que me faz bem. Então é preciso fazer aquilo que nos faz bem... muitas vezes isso vai corresponder ao que nos agrada... outras vezes o que nos agrada nos faz mal. E se o que te agrada faz mal... pense bem, mude o caminho, faça o que te faz bem.
Vc gosta de ficar parado, de não sair de casa nunca, de se isolar, de comer porcaria, de assistir ou ouvir coisas que te trazem sentimentos ruins. Pare! Pense! Faça o que te faz bem.

Saia com seus amigos, experimente mais coisas saudáveis e mude seu paladar. Não tenha preguiça de aprender. Muito menos preguiça de amar. Desafie-se...
Faça o que te faz bem!

sábado, 2 de setembro de 2017

Autoestima e estética

Olá, queridos leitores

Prestem atenção que hoje vou falar de uma coisa que não falo muito.  Aliás, é um assunto que ficou meio esquecido por uns tempos na minha vida. Essa pode ser a primeira e única vez que falo disso.(ou não)

Este mês comecei a perceber algumas coisas. Li algumas coisas falando sobre linguagem corporal e imagem. Refleti sobre a imagem que eu passo. De fato essa não é uma grande preocupação na minha vida... "o que os outros pensam é problemas deles", não é? Mas comecei a perceber como isso influenciava minha imagem profissional. E em como as pessoas no geral me viam.

Você se ama? Se acha bonito? Está satisfeito? Creio que poucos responderam que sim.

Meus amigos, um erro clássico da sociedade de hoje é fazer o caminho inverso, cuidar da aparência e esquecer do interior. Aí olhamos em volta e vemos corpos e rostos ma-ra-vi-lho-sos e mentes ocas, você sabe que a mente é oca quando as vozes alheias ficam ecoando dentro delas.  Mas talvez algo óbvio, que eu não tinha pensado, é que, olhe só: O oposto também pode acontecer!  Você se preocupa em ler, em ser alguém que tem ideias e pensamentos próprios, que tem espiritualidade, busca simplicidade e tudo mais, mas de repente você se vê descontente quando se olha no espelho.  Deixou talvez a saúde de lado, e alguns cuidados pessoais.  E nós, somos um ser conectado. Gostamos de nos olhar no espelho e que nossa imagem esteja de acordo com o que sentimos e com os objetivos. E gostamos de ser tratados com respeito.  E uma aparência bem cuidada influi muito nestas coisas.  Saúde física e emocional, estar feliz com quem você é e com a sua aparência(e isso tudo é uma questão daquilo que você escolhe e não dos padrões da mídia, okkk?). Cuidar da alimentação e de atividades físicas. Tudo em equilíbrio. A palavra de sempre: Equilíbrio!

Sobre o efeito de se cuidar(exteriormente):
Não menosprezem isso, tem um efeito poderoso! Há tempos li um artigo que mencionava que pessoas com doenças debilitantes deveriam ao acordar se arrumar, ainda que para ficar em casa. Pentear o cabelo.  Passar o dia com a roupa que acordou é desestimulante e provavelmente você não fará muito neste dia. Posso falar isso por experiência própria.  Tem uma galera que fala até de calçar sapatos, mas quanto a isso não há quem me convença! rsrsrs
Sim, galera, se vocês concluíram que eu sou o tipo de pessoa que passa o dia com roupa de dormir e sem pentear o cabelo, ACERTARAM!!! Mas isso está mudando!
Cuidei de algumas coisas que não estavam muito legais com relação a minhas roupas, dei um trato no  cabelo, fiz um pequeno destralhe tirando peças que precisavam se aposentar, de bolsa ficaram apenas duas, mais que o suficiente pra mim. Poucas coisas são necessárias, mas elas precisam ser boas.  E vou falar, fiquei bem feliz. É claro que toda mulher sabe que uma mudança no visual dá um up na autoestima imediato que logo desaparece. Mas não se você está se cuidando como um todo. Demonstrando por si mesmo um respeito diário.

Ah... e de quebra... as pessoas te tratam melhor.  Um pouco feio isso, não seja assim.  Mas de fato, isso acontece.  Talvez as pessoas nos tratem como nós nos tratamos. Talvez elas só sejam estúpidas e não saibam olhar além das aparências. De todo o modo... o mais importante não é isso. É como você vai se sentir. Como isso vai ajudar você a se sentir mais confiante.  E se vocês prestaram bastante atenção, entenderam que eu não gastei quase nada pra isso, não estou falando de uma transformação a la "Esquadrão da Moda"... é um um pouco de carinho a mais nos cuidados pessoais diários, que vai só um pouquinho além do banho e da roupa limpa. Só um pouquinho!

E é isso...

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

O essencial: Amigos

Nessa busca insana pelo que é importante num mundo de distrações, descobri que de fato esse mundo egocêntrico nos afasta demais das pessoas a nível real, por que nos iludimos com o virtual.  Mas agora estou mais consciente disso. E embora eu queira sempre me isolar... vejo que estar com meus amigos é o que me faz bem.  Estou me esforçando para encontrar com eles, e eles são tão especiais.
Quero falar de uma pessoa especificamente. Uma amiga incrível que pude rever esse mês, esse mês maravilhoso que me trouxe muitas oportunidades de ver amigos.

Já notou como as pessoas gostam de ser as melhores? Como as pessoas gostam de aparecer? Querem ser melhores que seus amigos, melhores que seus cônjuges e familiares. Isso porque esse mundo só olha para os melhores. Só olha para os que aparecem por serem inteligentes ou engraçados ou habilidosos.  Vejo isso em um dos meus locais de trabalho, há pessoas, jovens e adultos, que ficam todo o tempo tentando mostrar como são legais. Olham para o outro sem ver. E eu me sinto totalmente apagada lá, até minha voz fica mais baixa que o normal. Sinto-me adolescente de volta à escola neste lugar (Bom, é uma escola, mas eu não sou aluna! Rs). As pessoas não me viam, não sabiam quem eu era, e se contentavam com o exterior... sendo que o exterior era bem estranho já que eu me sentia muito mal naquela guerra de egos. É justamente o que sinto agora.  Ninguém me conhece e nem procura conhecer. Vejo pessoas que sabem falar, mas não sabem ouvir. E como na adolescência, eu já não mais me preocupo em tentar falar.  Imagino que façam uma ideia totalmente errada de mim... mas já não importa, eu cheguei naquele lugar destruída pelo luto, e nunca ninguém percebeu as lágrimas nos meus olhos.  Então, não é desse tipo de gente que eu quero me cercar. Pessoas que acham que alguns merecem atenção e outros não. Sendo eu incluída na categoria dos que não merecem.  Cada um concentrado em ser melhor que o outro.  Olhando tanto para si que não conseguem ver mais nada.  Vi meus alunos surdos passarem por isso também, invisíveis. (Com algumas exceções, nem todos são assim)

Agora... sobre a minha amiga.
Ela não é da categoria acima. Ela é inteligente, é habilidosa e muito capaz. Tudo que ela quer fazer, ela faz. Mas sabe o que ela faz melhor?  Incentivar pessoas.  Ela olha pras pessoas e as incentiva, e dá suporte, dá elogios sinceros e se for preciso procura meios para que as coisas se realizem. Ela não se importa de fazer parte dos bastidores. Ela nos vê em nosso potencial, porque não está focada em si mesma. E nos ajuda a ir para frente.  Aceita o que somos e se interessa mesmo pelas pessoas que normalmente são rejeitadas, porque ela se interessa por todos, principalmente pelos que mais precisam. E mesmo ajudando, não se acha superior a ninguém.  Ela ouve... e ouve mesmo. Ela olha e enxerga. Não está tentando ser melhor que ninguém, está sempre interessada no que pode aprender com os outros e também se interessa pela parte difícil, pelos problemas.  Isso a faz ter experiências gratificantes.  O marido dela é assim também... o que faz deles um casal muito amado por sua simplicidade e simpatia(ou devo dizer empatia?).
Fiquei feliz em estar com eles. E com outros amigos também.


É de gente assim que eu quero me cercar... é assim que eu quero sempre ser.  É importante se cercar de gente do bem.  Eu já não me gasto tentando agradar quem não é assim.  E quando tento, geralmente me arrependo, pra quê colocar energia no que não vale?
 Assim mesmo há algo que eu preciso melhorar.  Sinto algo ruim em lugar assim e me apago. Eu desapareço. Uma coisa é não se importar em agradar, outra é mudar.  E eles me mudam, eu fico triste naquele lugar.  Eu quero conseguir ser o que sou em qualquer lugar.

Termino com esse objetivo. E um tanto de outras coisas a pensar!

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Autoavaliação em busca do desenvolvimento pessoal

Todos os dias, precisando ou não me levanto cedo. Nem sempre para um tempo tão bem utilizado em relação a produtividade. É só que uma inquietação toma conta de mim. Os muitos pensamentos não me deixam dormir.  Aí me levanto, sempre na promessa de fazer algo diferente com meu tempo, mas quando vejo já estou curtindo fotos no Instagram, adicionando livros a lista dos que quero comprar e ler.  Assisto muitas palestras.  Tudo isso com a consciência plena que nada disso pode me ajudar enquanto estou na inércia, e deixando de fazer coisas necessárias como lavar a louça, ou outras mais produtivas como ler e estudar mais, escrever mais...e tantas outras.

Em busca do essencial, Henry Thoreau viveu dois anos nos bosques com quase nada além de poucos livros(não lembro quantos ou se era um), quase nada de dinheiro, longe de pessoas e da sociedade da forma como é aceita.  Para encontrar a essência do próprio ser se afastou dos ruídos... dos ruídos da sociedade. Aquela que te diz como viver, como se vestir, e dita até mesmo uma forma aceitável de pensar.  Aceitava a presença daqueles que passavam... mas estava longe da sociedade.  Não ficou lá pra sempre... só tempo suficiente para tirar conclusões e solidificar algumas outras teorias. Daí voltou, escreveu Walden, e viveu sua vida com aquilo que aprendeu. Sem se moldar aos que dizem saber o que é certo.

Hoje, há o excesso de informação em forma de distração, nos manter distraídos é nos manter alienados, porque quase sempre refletem o modo de ver da sociedade e incentivam o consumo.  Vivemos imersos na era da informação rápida. Acho que isso contribui para as pessoas ansiosas(eu faço parte desse grupo), para a diminuição de leitores já que a sociedade desaprendeu fazer o que leva tempo, a geração fast-food veio pra ficar.  Confesso que eu tenho me mantido distraída.  É que desde que perdi alguém importante na minha vida, meus pensamentos tem sido muito aflitivos, e aí eu me distraio para não enfrentar esses sentimentos.

Nos mantemos distraídos, alienados, porque queremos fugir de nós.  Queremos não pensar, pois nossos pensamentos talvez não estejam tão felizes assim. Enchemos a vida de ruídos para não ouvir nossa mente.  Claro, isso só atrapalha nosso desenvolvimento pessoal.  Enquanto olhar pra fora e não pra dentro, não vamos nos encontrar. Precisamos nos autoavaliar. Disso eu posso falar com convicção. Não frequento psicólogo embora eu saiba que é muito importante, infelizmente minha condição financeira e de tempo vem mudando muito no últimos dois anos.  Mas eu aprendi a estar constantemente me autoavaliando. Isso foi o minimalismo que me trouxe... uma vida mais consciente em muitos sentidos.

Pense sempre em porque você está fazendo o que faz, porque compra o que compra, porque usa seu tempo com determinada coisa. Pense sobre suas ideias e sentimentos, entenda como influenciam seu modo de agir. Você se sabota? Entenda os motivos. Faz alguma coisa que não quer fazer mais? Encontre o gatilho que leva a esse comportamento.

Então não vou mais me distrair. Vou enfrentar meus monstros. Porque só assim podemos fazer algo por mim.

Parar de viver passivamente, meus amigos, não é fácil.


quinta-feira, 29 de junho de 2017

Mutilada

Acho que a vida é dura com todos.  E ninguém é forte o bastante para suportar.  Vai nos cortando aos pedaços, e vamos seguindo, cada dia mais mutilados até chegar a morte.
No fim a vida te tira até a capacidade de ver e ouvir, ir ao banheiro, tira seus parentes, amigos, saúde.  E assim vai te mutilando, até que um dia não resta nada e você morre.
Não satisfeita a morte te desintegra até virar pó.

Não escapa ninguém, rico ou pobre, bom ou mau. Se você fizer algo de bom na sua vida, você é um vitorioso. Se você consegue sorrir de coração, você é alguém forte.

No fim é só o que vale, as lembranças boas que temos pra nos apegar, e que sejam o bastante para dizer que a vida valeu.

A vida é tão frágil. A morte pode estar na próxima esquina. E que lembranças eu vou deixar? Que tipo de pessoa eu sou para os outros?

***

Eu tenho fé, e acredito na esperança da Bíblia, eu escrevi esse texto acima enquanto a dor era muito forte, por isso o pessimismo tão forte.  Porque na verdade, eu me sinto mutilada sim. Sinto que isso é pra sempre.

O luto e todas as culpas que ele traz me ensinaram uma coisa: o orgulho não vale de nada. Dê o seu melhor, independente de retorno, porque quando alguém se vai, você quer ter certeza que fez tudo que podia.  E o orgulho muitas vezes não te deixa fazer tudo que pode.  Não fique ofendido, não guarde mágoa e faça o bem.

Sempre discordei da frase "Fazer o bem sem olhar a quem", porque eu achava que deveria ajudar aqueles que merecessem mais. Mas quem é que merece mais? Quem sou eu pra julgar isso?

A Bíblia nos ensina a pagar o mal com o bem. Isso pode parecer ser bobo, mas não é.  Independente do que te façam, você tem que ser aquilo que quiser ser. E se escolheu ser alguém bom, seja bom. Independente dos outros. Ame sua família, passe tempo com ela, ajude a quem puder. Não ligue pro que os outros fazem, não permita que abusem de você, mas seja bondoso até com aqueles que tentarem fazer isso... não permita que te façam mal, mas não dê o troco.  E não pare nunca de falar com ninguém, você nunca sabe quando será a última oportunidade.

Desde que eu era criança eu tinha esse medo. Sempre que eu brigava com alguém eu sonhava que a pessoa morria, isso ainda acontece. Então eu logo tento fazer as pazes.  Mas pode não dar tempo, então resolva seus problemas com as pessoas que você ama. Enquanto vocês podem. Não perca tempo com desavenças. Não vale a pena. Só te tira mais um momento que você poderia viver com alguém.

Estou voltando pra cá, pro blog, mas sinto informar que talvez eu fique um pouco repetitiva.
Obrigada a quem quer que esteja ainda por aqui...

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

A maturidade que a dor nos traz


O ano de 2016 foi caótico pra quase todo mundo.  Foi um ano de crise econômica mundial, e pra nós aqui no Rio de Janeiro ainda houveram alguns agravantes.  Muito desemprego, desestabilização.    Além disso, cada um enfrenta seus problemas particulares.  Para mim, não me lembro de passar um ano tão difícil, desempregada, deprimida e com a saúde péssima.
Agora esperanças renovadas, não porque é ano novo, porque eu não conto o ano novo, e sim o dia novo toda manhã ou conto como recomeço quando tomo decisões que podem mudar minha vida.  E eu tenho entendido algumas coisas sobre a vida, e percebido a causa do meu sofrimento ao avaliar meus pensamentos em relação a vida e as pessoas que me cercam.

Quando você passa por problemas graves você começa a pensar em todo sofrimento desnecessário e toda futilidade que um dia você pensou ser importante.  Seja problemas de saúde ou emocionais, eles te fazem pensar se vale a pena tanto esforço para conseguir dinheiro, tanto sofrimento pra ficar aceitavelmente bonita para os outros, com saltos, cabelos sempre feitos que nem te permitem sentir a chuva ou receber um afago, a besteira que é mudar seu modo de ser pra agradar.  A obrigação de sorrir e estar sempre feliz.  De usar as redes sociais pra mostrar como sua vida é “maravilhosa”.  Quando você se sente incapacitada pensa na obrigação de ser sempre útil e produtiva.  E o trabalho que dá cuidar de cada acúmulo desnecessário. E a preguiça de escolher a roupa num mar de roupas e na bagunça do seu guarda-roupa, como seria bom se tudo fosse mais neutro e se combinasse e fosse fácil escolher.

Se você não está sempre bem, e tem que escolher bem suas tarefas, ou se não tem dinheiro e tem que escolher bem suas compras, você aprende a ser bem mais seletivo.  A ver quais são as coisas mais importantes. Isso é maravilhoso!  Permita-se refletir. Porque se tem algo que a dor, a dificuldade financeira e a depressão não tiraram de você, foi sua capacidade de pensar e avaliar a vida e o mundo.  Não perderá mais tempo com banalidades, e muito menos com falsidades.  Mentiras pra quê? Agradar pra quê? Dá muito trabalho manter uma máscara no rosto, mostre-se ao mundo como você é, ainda que você não seja o protótipo ideal que a mídia nos ensinou ser o certo.
Sinta seu sofrimento, mas não se apegue a ele.  Permita-se chorar, deitar e pensar, conversar sobre com amigos VERDADEIROS, mas de forma alguma se apegue a ele.  Mesmo que seus problemas não tenham ainda solução, deixe o sofrimento passar assim que você aprender com ele e entender como lidar com os problemas.  Sim, ele vai voltar vez ou outra.  Mas não o convide para morar com você, saiba que ele vai chegar, mas vai partir.  Use-o para se tornar mais forte e sábio, mais resistente.  Não permita apenas que seja em vão.

E lembre-se: Se o que é bom acaba, o que é ruim também.  Quase tudo é transitório e passageiro nessa vida.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Problemas se tornando insignificantes(Não se importe com quem não tem importância)

Eu sofri muito, muito mesmo, por causa de alguns vizinhos.  Quando falamos de problemas na vizinhança acho que coisas bem banais vem a mente de todos.   Mas não é o meu caso.  Meus vizinhos me torturam psicologicamente, tentando fazer com que eu me sinta indigna, falando frases muito maldosas e humilhantes.   Isso rendeu muitos textos.   Até que alguns eram legais.  Foi muito sofrido e eu acho que cheguei a ter ataques de pânico, me trancava completamente em casa sem conseguir sair com medo de encontrar tanto eles, quanto as pessoas para quem eles falavam mentiras horríveis sobre mim e minha família.

Eu não entendia  a  maldade gratuita, ficava sofrendo muito tentando entender.  Perguntei a mulher que começou isso tudo, mas ela veio falar mentiras de mim para mim! Bom, não dá pra me convencer que eu fiz coisas que eu não fiz, né? Então as coisas ficaram piores.  Chegando ao ponto de agressão.  Nunca revidamos, não respondemos, meu marido assim como eu é pacífico e pacificador.  E por cinco anos eu sofri.  A primeira vez que eu não me incomodei com os gritos e ofensas diárias foi quando meu irmão fez uma cirurgia mal sucedida e ficou com o rosto paralisado. Lembro de chegar em casa várias vezes durante os meses da recuperação dele e ao entrar em casa começavam os gritos e ofensas.  Eu não me importei, porque eu tinha algo maior a me importar, o meu irmão de 11 anos com metade do rosto paralisado, a tristeza da minha mãe por ter optado pela cirurgia que supostamente corrigiria a audição dele, mas não foi assim. Eu tinha mais no que pensar. Os gritos dela foram apenas ruídos incômodos.  É o que são hoje, ruídos incômodos, como um rádio alto fora de sintonia.  Incomoda, mas não tem significado nenhum.  E quando deixa de fazer sentido o mal que te fazem, ele já não faz mal.

Quando você aprende a olhar para aquilo e aqueles que importam, não há nada assustador em suportar pessoas ruins a sua volta, desde que não estejam dentro da sua casa. O que vem de fora da sua vida não precisa te afetar.  Você não pode mudar o que fazem com você, como as pessoas agem e o que sentem em relação a você e aos seus ideais.  Mas você pode sim mudar aquilo que você sente.  O tempo te deixa mais forte.  Problemas mais graves te deixam mais forte também, como disse minha amiga “eu venci um dragão, não é um mosquito que vai me matar”.   Cada um tem seus problemas a suportar, mas se tem uma coisa que a idade dá pra gente é força, força emocional, mental e espiritual se você se concentrar nisso.  Se você não apenas se deixar levar pelos problemas, mas pensar sobre eles.  E se eu pensar bem, a maldade que tentam fazer comigo só vai funcionar e só vai ser meu problema se eu a aceitar.  Mas eu não a aceito! Não mais! Até onde eu sei, a podridão dos pensamentos deles e a ruindade das suas atitudes são problemas deles, não meus.  Espero que eles superem esses problemas algum dia e possam ser felizes, mas eles não vão, mas não vão mesmo, tirar a paz que eu quero pra mim.

Não deixe, não permita que ninguém se infiltre na sua mente, nos seus pensamentos, afetem suas emoções negativamente.  Deixe com eles o que eles tem de ruim. Não perca sua doçura por causa dos outros.  Não deixe a sujeira dos outros entrar em você, você pode ser melhor que isso.  E depois que você superar, vai ficar bem mais forte, acredite. Toda dor que você suportar fará você mais forte. 


Sofra quando preciso, mas aprenda a blindar o seu coração, só deixe entrar aquilo for bom, você controla a porta.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

O que aprendi em 2016

1.       Carteira assinada não é sinônimo de emprego seguro

2.       Não aconselhe quem não quer conselho

3.       Não sofra e não pague pelas escolhas que você não fez, deixe que cada um carregue o fardo das consequências de suas próprias escolhas

4.       Valorize em primeiro lugar o conforto e a leveza(na casa, nas roupas, na vida)

5.       Não se sinta ofendido

6.       Limite suas palavras

7.       Viva o momento presente, segundo a segundo

8.       Rotina e regularidade nas atividades é importante

9.       Listas não funcionam se você nunca partir para ação

10.   É preciso bem pouco para viver

11.   Não crie expectativas, é ruim para você e para o outro

12.   Seja gentil, não importa a atitude do outro.  Mas não permita que te tratem mal.

13.   Valorize a solidão, mas sem exagerar

14.   Evite usar o cartão de crédito e tenha apenas um.

15.   Mantenha uma distância profissional no trabalho

16.   Desligue o wifi de vez em quando

17.   Saúde em primeiro lugar, sem ela você não faz nada

18.   Sua vida familiar é feita de pequenas atitudes diárias

19.   Passar tempo com meus animais de estimação e cuidar de plantas me traz paz


20.   Toda dor pode virar aprendizado

sábado, 26 de novembro de 2016

Focando em uma mudança por vez

E pra começar: Saúde!
Porque sem saúde eu não faço nada dos outros objetivos.

Primeiro: Atividade Física.
Comecei essa semana. De segunda a hoje(sábado), fiz 3 dias de atividades. Espero ir caminhar amanhã. Entrei em crise da fibromialgia, o que dificulta fazer exercício, mas é assim mesmo no início. Eu só não posso desistir.

A partir de hoje: Alimentação.  Seguindo uma pesquisa pra alimentação que alivie dores da fibromialgia.

Além disso, essa semana farei uma dieta de redes sociais até o próximo sábado. Embora, obviamente, esta não é a única forma que eu perco tempo. Mas é um começo.
São pequenos passos, baby steps, como eu leio por aí... mudanças pequenas diariamente implementadas, porque não dá pra mudar uma vida inteira do dia pra noite.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Walden ou A vida nos bosques - Henry David Thoreau

Acabei enfim de ler. Depois de muito tempo arrastando a leitura.

O filósofo foi morar dois anos próximo ao lago Walden. O livro é todo uma reflexão de como a sociedade é superficial e interessada em tantas coisas desnecessárias a vida. Impressionante já que foi escrito em 1854! Ah... se Henry David Thoureau soubesse que a humanidade ainda iria decair tanto e ficar tão pior, mas essas vaidades tolas e inúteis são realidades desde os tempos bíblicos.  Eu pretendia escrever muitas coisas sobre o livro, mas não vai ser desta vez.

Apenas gostaria de dizer que a leitura é boa de se fazer, e faz realmente pensar que muito pouco é o necessário. Além disso me parece que nele a gente nota como o contato com a natureza é essencial, isso eu já pensava antes, mas a leitura mostra como esse tempo quase isolado que ele passou permitiu que ele observasse a natureza, seus movimentos, sua forma de sobreviver, simplicidade, satisfação. E de fato, estar em contato com a natureza, para mim, é respeitar a própria vida.

Então é um livro ótimo, infelizmente não foi melhor porque eu não li com regularidade e demorei a terminar, isso cortou muito a linha de raciocínio e fragmentou meu pensamento a respeito do livro, por isso não poderei falar tanto quanto gostaria.

Trechos do livro:
«Fui para os bosques porque pretendia viver deliberadamente, defrontar-me apenas com os fatos essenciais da vida, e ver se podia aprender o que tinha a me ensinar, em vez de descobrir à hora da morte, que não tinha vivido.»

«Acho saudável ficar sozinho a maior parte do tempo. Ter companhia, mesmo a melhor delas, logo cansa e desgasta. Gosto de ficar só. Nunca encontrei melhor companhia do que a que a solidão me proporciona. Em geral estamos mais solitários quando saímos e convivemos com os homens do que quando ficamos em nossos aposentos.»

Trechos do artigo da Obvious(endereço no final do trecho)

"Segundo o próprio, o que o moveu a atravessar as estreitas ruas de Concord e seguir rumo ao oeste a caminho de Walden, foi pensar que comemos muito porque trabalhamos muito, é uma questão de relatividade, se trabalhássemos menos comeríamos menos, logo, necessitaríamos de menos pra viver... e viveríamos bem, pois sobraria mais tempo para as coisas que gostamos.
Nota-se que Thoreau não fazia o que fez pra aparecer, chocar, todos os que eram próximos o reconheciam como um gentil e solitário buscador da própria identidade. Desprezado, incompreendido, ofendido e até condenado (vide Desobediência Civil) tomou de acompanhante apenas a solidão, foi o exemplo vivo da doutrina de indiferença ao mundo moderno. Vivia no mundo, porém, sem compactuar ou mesmo se afetar com o mal do mundo.


© obvious: http://lounge.obviousmag.org/pseudalopex/2014/06/walden-ou-a-vida-nos-bosques.html#ixzz4K4h57Pyf "

Eu, talvez por meus hábitos de leitura compatíveis com minha ansiedade, não me prendi tanto a leitura do desenvolvimento do livro e me dispersei porque haviam dados que não eram tão claros pra mim, pois ele descreveu inclusive seus gastos em detalhes, mas claro, isso não está convertido em reais e nem associado a coisas que eu conheço. Enfim, gostei muito mais do início do livro, os primeiros capítulos e sua conclusão, são as melhores partes do livro pois você entende o motivo de ele ter feito essa jornada e aquilo que ele concluiu após dois anos. E amei o fato de ele não se manter isolado toda a vida, e ter entendido que aquilo foi uma busca por autoconhecimento, e que já não cabia continuar naquela vida, porque havia ainda muita coisa a se viver. Então ele entendeu o que era essencial, continuaria sem viver de forma superficial, mas não precisava se isolar para isso, e poderia viver outras experiências e adquirir mais vida, mais histórias, mais sabedoria.

Recomendo a leitura!
Até!
Ahhh... não acabou totalmente... pretendo fazer outros posts discorrendo sobre alguns pontos que marquei na leitura.