terça-feira, 17 de janeiro de 2017

O que aprendi em 2016

1.       Carteira assinada não é sinônimo de emprego seguro

2.       Não aconselhe quem não quer conselho

3.       Não sofra e não pague pelas escolhas que você não fez, deixe que cada um carregue o fardo das consequências de suas próprias escolhas

4.       Valorize em primeiro lugar o conforto e a leveza(na casa, nas roupas, na vida)

5.       Não se sinta ofendido

6.       Limite suas palavras

7.       Viva o momento presente, segundo a segundo

8.       Rotina e regularidade nas atividades é importante

9.       Listas não funcionam se você nunca partir para ação

10.   É preciso bem pouco para viver

11.   Não crie expectativas, é ruim para você e para o outro

12.   Seja gentil, não importa a atitude do outro.  Mas não permita que te tratem mal.

13.   Valorize a solidão, mas sem exagerar

14.   Evite usar o cartão de crédito e tenha apenas um.

15.   Mantenha uma distância profissional no trabalho

16.   Desligue o wifi de vez em quando

17.   Saúde em primeiro lugar, sem ela você não faz nada

18.   Sua vida familiar é feita de pequenas atitudes diárias

19.   Passar tempo com meus animais de estimação e cuidar de plantas me traz paz


20.   Toda dor pode virar aprendizado

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Teu mar

Não me obriga a ficar aqui
No raso eu não posso ficar
Não fui feita pra ser da terra
Meu corpo só pede o mar

Daqui não há visão
Pra toda aquela imensidão
Daqui horizonte é mistério
E mistério pra mim é solidão

Eu gosto é de mergulhar
Na vastidão do imenso mar
Eu gosto é de desvendar
As histórias deste lugar

Não me obriga a ser superfície
Que isso jamais eu serei
Não destrua aqueles sonhos
Que um dia eu te contei

Não seja um pequeno lago
Pois em ti eu vi oceano
Tão intenso e tão bonito
Em ti vi meu paraíso

Deixa eu mergulhar nas tuas águas
Me fundir na biodiversidade
Decifrar todo o seu mistério

E tornar tudo ainda mais rico.

Mudanças no blog

A partir de agora vou fazer algumas mudanças por aqui. Gostaria de mudar mais a cara do blog, mas minha ignorância digital não permite.  Enfim... eu tenho alguns blogs em aberto, sobre meu trabalho como intérprete, meus textos autorais, e este aqui que ficou bastante monotemático depois que eu descobri o minimalismo.  Esse blog não falará tão exclusivamente sobre mim e sobre o minimalismo simplesmente porque ele vai fazer o que diz “Mundo de Pri”... meu mundo não é só isso aqui.
O blog de textos autorais deixará de existir, sendo os textos que eu selecionar gradativamente passados pra cá sob a tag “Meus escritos” que são poemas, contos, textos reflexivos, crônicas e etc.  Aqui também vai ter um pouco sobre “Literatura”, sobre  “Cinema” e “Música”.
Ainda falará sobre a vida simples e o minimalismo, porém eu tenho buscado bem menos ler sobre isso, mas isso será assunto pra outro post.
 Falará sobre coisas das quais eu tenho vivência como saúde e fibromialgia, minimalismo, economia, alimentação, trabalho artesanal, animais de estimação, talvez umas receitas que quero experimentar, talvez não...rsrs. Falará também sobre coisas que eu leio muito como psicologia, pedagogia...etc.

Espero que vcs que vem aqui, que comentam e me seguem, continuem por aqui.  Garanto que diversidade de assuntos é bem melhor que ficar lamentando meus fracassos, aliás, me fará ver o que aprendi e aquilo que conquistei.  Esse blog saiu do rumo nos últimos tempos. Mas eu vou tomar o controle da minha vida, e daqui também.

Obrigada por ficarem, por todas as palavras gentis, e por tudo que muitos de vocês me ensinam em seus cantinhos, continuo acompanhando os blogs ao lado, mas não tenho comentado, estou numa atitude bem reclusa nos últimos tempos e quando me isolo isso acontece também no mundo digital.  Mas, acho que já passou e estou de volta.


Escrever ainda é minha melhor forma de viver. Ainda é como eu consigo ver beleza até na minha dor. É como eu aprendo das situações. Nunca conseguiria deixar isso de lado.


sábado, 26 de novembro de 2016

Focando em uma mudança por vez

E pra começar: Saúde!
Porque sem saúde eu não faço nada dos outros objetivos.

Primeiro: Atividade Física.
Comecei essa semana. De segunda a hoje(sábado), fiz 3 dias de atividades. Espero ir caminhar amanhã. Entrei em crise da fibromialgia, o que dificulta fazer exercício, mas é assim mesmo no início. Eu só não posso desistir.

A partir de hoje: Alimentação.  Seguindo uma pesquisa pra alimentação que alivie dores da fibromialgia.

Além disso, essa semana farei uma dieta de redes sociais até o próximo sábado. Embora, obviamente, esta não é a única forma que eu perco tempo. Mas é um começo.
São pequenos passos, baby steps, como eu leio por aí... mudanças pequenas diariamente implementadas, porque não dá pra mudar uma vida inteira do dia pra noite.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Estou num círculo vicioso

Aprender algumas coisas, sair da escuridão que há em mim, começar a realizar algumas coisas e rapidamente cair na escuridão novamente...

O tempo passa, e passa rápido. E eu tenho visto o tempo passar assustada com o rumo que a vida está tomando. Não tenho feito nada. Parei de subir e agora estou indo apenas ladeira abaixo. Estranho falar isso assim publicamente. É tão assustador assumir fracassos. Gosto tanto desse espaço aqui e ele fala tanto sobre mim, porque eu fiz de mim o meu maior projeto. Mas ele era um tanto ambicioso demais.  Pensei ser especial, pensei ser diferente, pensei demais de mim, talvez para justificar o fato de que eu não me encaixo. Não sei mais quem eu sou, embora eu saiba exatamente o que quero ser.

Só quero ser simples e útil. Ser amada pelo que sou. Ter apenas pessoas verdadeiras ao meu redor, afastar a maldade e a falsidade. Só quero ter uma mente pura, e só saber o que é preciso para evoluir.  Executar bem minhas funções. Cumprir minhas promessas(as que fiz para Deus, para outros e para mim mesma). Ter mais saúde. Desfrutar de bons momentos, fruto de um trabalho bem feito. Viver, e não assistir a vida.

Mas eu não sei o que sou. E tenho deixado a vida ir sozinha e fico parada vendo pra onde ela me leva. Como se eu fosse carona num carro que está andando sozinho e não soubesse dirigir pra tomar o controle. Sei que já passou da hora de aprender a dirigir minha vida.  Quando comecei a escrever aqui os momentos de estagnação eram poucos, e eu estava de verdade indo muito bem.  Mas este ano especificamente... foi um dos piores. E eu só quero aproveitar o restinho dele para que não seja de todo um lixo.
Pensei em desistir.  A maior parte do tempo eu só quero dormir, mas aí é a depressão falando. Pensei em muitas coisas negativas. Hoje, neste momento, veio uma pequena esperança e uma grande tristeza, medo de tentar e fracassar.

Eu não quero só aceitar o que a vida me dá. Eu sei que a maioria se contenta com isso, mas eu não.  Eu quero fazer minha vida. Escolher. Eu não sei viver acompanhando as ondas, deixando a correnteza me levar.
E é claro, que pra viver, você tem que sair do seu casulo, da sua proteção, e simplesmente ir. Quando passamos tempo demais sozinhos em casa, presos a rotina, não conseguimos nada, só nos concentrar mais em nós e em nossos sentimentos negativos. É preciso viver. Ter contato com outros. Fazer coisas. Ver coisas e pessoas. Conhecer novos sabores, lugares, amigos, sensações. Desenvolver novas habilidades.
Não quero mais fazer promessas, nem marcar compromissos. Eu só vou falar do que fiz. Dos planos concretizados. Não tô tendo muito pra falar depois que tomei essa decisão não é mesmo?
Mas se as coisas mudarem... se eu conseguir... aqui estará meus registros. Aqui no meu mundo. Aqui onde eu posso ser eu mesma, mesmo quando sou um total fracasso. E no fim... ainda há um fio de esperança de que eu vou me levantar, e as coisas vão dar certo.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Não gosto de fingir...

E justamente porque eu não gosto de fingir, eu não estive aqui.  Há tempos decidi que escrever era fugir do mundo, era olhar pro que há de bom.  Eu ainda acredito nisso, porém, escrever sempre foi muito mais pra mim.  Eu não tenho vindo aqui, e muito obrigada Catarina...obrigada por notar, se estou hoje aqui foi a força que me deu saber que alguém sentiu minha falta.  Pessoas como você salvam vidas sem nem perceber.

Eu escrevi sim nos últimos tempos, escrevi muito, mas coisas pessoais demais, impossíveis de colocar aqui.  Posso afirmar que não é bonito e continuará só no meu caderno.

Dias difíceis... muito mais que dias fáceis...

Minha busca continua, por uma vida melhor, mais feliz, mais bonita, mais saudável e mais leve.   Isso não é nada popular.

As pessoas gostam de ler quem tem as respostas, mas eu não tenho, e vou te falar uma coisa muito importante pra você que lê postagens contando segredos mirabolantes para vencer na vida: É mentira!  Se tem uma coisa que eu sei, é que o meu caminho sou eu quem faço, que a forma que eu aprendo, caminho, me exercito, me alimento, descanso, produzo e me divirto tem que ser só meu, porque eu funciono diferente e não há fórmula secreta. Claro, a gente vai lendo e aprendendo pra adaptar as técnicas que foram estudadas... mas não se engane... você tem que fazer o seu caminho.

Espero nas próximas postagens não falar de mim. Falar de temas. E se vocês quiserem sugerir será ótimo!

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Walden ou A vida nos bosques - Henry David Thoreau

Acabei enfim de ler. Depois de muito tempo arrastando a leitura.

O filósofo foi morar dois anos próximo ao lago Walden. O livro é todo uma reflexão de como a sociedade é superficial e interessada em tantas coisas desnecessárias a vida. Impressionante já que foi escrito em 1854! Ah... se Henry David Thoureau soubesse que a humanidade ainda iria decair tanto e ficar tão pior, mas essas vaidades tolas e inúteis são realidades desde os tempos bíblicos.  Eu pretendia escrever muitas coisas sobre o livro, mas não vai ser desta vez.

Apenas gostaria de dizer que a leitura é boa de se fazer, e faz realmente pensar que muito pouco é o necessário. Além disso me parece que nele a gente nota como o contato com a natureza é essencial, isso eu já pensava antes, mas a leitura mostra como esse tempo quase isolado que ele passou permitiu que ele observasse a natureza, seus movimentos, sua forma de sobreviver, simplicidade, satisfação. E de fato, estar em contato com a natureza, para mim, é respeitar a própria vida.

Então é um livro ótimo, infelizmente não foi melhor porque eu não li com regularidade e demorei a terminar, isso cortou muito a linha de raciocínio e fragmentou meu pensamento a respeito do livro, por isso não poderei falar tanto quanto gostaria.

Trechos do livro:
«Fui para os bosques porque pretendia viver deliberadamente, defrontar-me apenas com os fatos essenciais da vida, e ver se podia aprender o que tinha a me ensinar, em vez de descobrir à hora da morte, que não tinha vivido.»

«Acho saudável ficar sozinho a maior parte do tempo. Ter companhia, mesmo a melhor delas, logo cansa e desgasta. Gosto de ficar só. Nunca encontrei melhor companhia do que a que a solidão me proporciona. Em geral estamos mais solitários quando saímos e convivemos com os homens do que quando ficamos em nossos aposentos.»

Trechos do artigo da Obvious(endereço no final do trecho)

"Segundo o próprio, o que o moveu a atravessar as estreitas ruas de Concord e seguir rumo ao oeste a caminho de Walden, foi pensar que comemos muito porque trabalhamos muito, é uma questão de relatividade, se trabalhássemos menos comeríamos menos, logo, necessitaríamos de menos pra viver... e viveríamos bem, pois sobraria mais tempo para as coisas que gostamos.
Nota-se que Thoreau não fazia o que fez pra aparecer, chocar, todos os que eram próximos o reconheciam como um gentil e solitário buscador da própria identidade. Desprezado, incompreendido, ofendido e até condenado (vide Desobediência Civil) tomou de acompanhante apenas a solidão, foi o exemplo vivo da doutrina de indiferença ao mundo moderno. Vivia no mundo, porém, sem compactuar ou mesmo se afetar com o mal do mundo.


© obvious: http://lounge.obviousmag.org/pseudalopex/2014/06/walden-ou-a-vida-nos-bosques.html#ixzz4K4h57Pyf "

Eu, talvez por meus hábitos de leitura compatíveis com minha ansiedade, não me prendi tanto a leitura do desenvolvimento do livro e me dispersei porque haviam dados que não eram tão claros pra mim, pois ele descreveu inclusive seus gastos em detalhes, mas claro, isso não está convertido em reais e nem associado a coisas que eu conheço. Enfim, gostei muito mais do início do livro, os primeiros capítulos e sua conclusão, são as melhores partes do livro pois você entende o motivo de ele ter feito essa jornada e aquilo que ele concluiu após dois anos. E amei o fato de ele não se manter isolado toda a vida, e ter entendido que aquilo foi uma busca por autoconhecimento, e que já não cabia continuar naquela vida, porque havia ainda muita coisa a se viver. Então ele entendeu o que era essencial, continuaria sem viver de forma superficial, mas não precisava se isolar para isso, e poderia viver outras experiências e adquirir mais vida, mais histórias, mais sabedoria.

Recomendo a leitura!
Até!
Ahhh... não acabou totalmente... pretendo fazer outros posts discorrendo sobre alguns pontos que marquei na leitura.