domingo, 22 de janeiro de 2017

Importantes pra uns, futilidade pra outros(Sobre manicure)

Venho escrever esse texto devido a uma situação. Conversando com um grupo de mulheres, eu causei um espanto geral ao afirmar que só paguei pra que fizessem minha unha duas vezes na vida. Na minha formatura e no meu casamento.  Elas realmente ficaram muito assustadas com essa informação.  E meu espanto não foi pelo fato de que eu era a única que em nenhum momento da vida frequentei manicure, e sim, me assustou um pouquinho como essa notícia pareceu tão absurda para minhas ouvintes.  Quando eu disse que “para mim” era um desperdício de dinheiro, tentando justificar o horrível caso da mulher que faz suas próprias unhas, o susto foi maior.

Engraçado que eu não sabia que era assim tão comum ter que pagar pra fazer as unhas.  Minha mãe sempre fez a unha em casa, aliás, minha mãe até cortava meu cabelo.  Acho que fui umas  5 vezes ao cabeleireiro durante toda a minha vida. Então para mim é algo normal.  Mas as mulheres acham bem absurdo isso.
Eu nem sei quanto está fazer as unhas agora, mas digamos que seja uns 20 reais para fazer pé e mão, aqui onde moro.  A maioria faz uma vez por semana, o que dá 80 reais no mês, 960 reais ao ano! Acho que é possível que qualquer pessoa aprenda a fazer isso em casa, com um mínimo de coordenação motora e uns trocados de material que vai durar por pelo menos um ano.  O mesmo funciona pra cabelo. Um bom creme custa caro, mas pode ser usado várias vezes. Uma ida ao cabeleireiro custa o valor desse creme que você usaria por meses.  Eu não vejo porque não fazer eu mesma.  Claro, é necessário um profissional para uma série de procedimentos que não se deve fazer em casa com químicas destrutivas. Eu uso tintura. Mas não é tão agressivo assim.

Mas a gente faz assim:  Se é importante pra você, eu não vou diminuir o valor disso.  E como não é importante pra mim, entenda que são pontos de vista diferentes. Eu não fico toda peluda, bigode, unhas sujas. Eu faço tudinho, eu mesma. E não me sinto nem um pouco desmerecida por isso.   Também não me sinto anormal, embora no momento que notei o espanto das outras, senti-me um tanto de outro mundo, mas essa sensação faz parte da minha vida desde a infância, por motivos bem diferentes.

Muitas pessoas que se encaminham pela vida mais simples, pensam na economia, e vi vários casos de pessoas que economizaram muito em estética por aprender a fazer aquilo que antes tinham que pagar, comigo foi diferente, eu já fazia isso.  E se você gasta muito em salão de beleza toda semana, coloque na ponta do lápis e veja o quanto você gasta por ano. É assim que sempre penso. Em um ano economizando esse dinheiro, você poderia viajar? Se sim, acho que é muito dinheiro.  Mas isso, é o MEU ponto de vista. E eu estou traçando o meu caminho, não o de ninguém.

Conclusão: Imagine se soubessem todas as mudanças que eu fiz em busca de uma vida mais simples, com gastos e atenção focados no essencial, me desfazendo constantemente de coisas, mesmo já tendo poucas.  Falei algo tão bobo em relação a tudo que já mudei na vida. As pessoas no geral não entendem quando você vai no caminho oposto ao consumo.


Faça suas escolhas baseadas no que você acredita, no seu ideal de vida, no que é importante de fato para você. Respeite as escolhas diferentes dos outros.  Respeite as suas. E assim, cada um vai traçando seu próprio destino, e sua própria maneira de ser feliz.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

O que aprendi em 2016

1.       Carteira assinada não é sinônimo de emprego seguro

2.       Não aconselhe quem não quer conselho

3.       Não sofra e não pague pelas escolhas que você não fez, deixe que cada um carregue o fardo das consequências de suas próprias escolhas

4.       Valorize em primeiro lugar o conforto e a leveza(na casa, nas roupas, na vida)

5.       Não se sinta ofendido

6.       Limite suas palavras

7.       Viva o momento presente, segundo a segundo

8.       Rotina e regularidade nas atividades é importante

9.       Listas não funcionam se você nunca partir para ação

10.   É preciso bem pouco para viver

11.   Não crie expectativas, é ruim para você e para o outro

12.   Seja gentil, não importa a atitude do outro.  Mas não permita que te tratem mal.

13.   Valorize a solidão, mas sem exagerar

14.   Evite usar o cartão de crédito e tenha apenas um.

15.   Mantenha uma distância profissional no trabalho

16.   Desligue o wifi de vez em quando

17.   Saúde em primeiro lugar, sem ela você não faz nada

18.   Sua vida familiar é feita de pequenas atitudes diárias

19.   Passar tempo com meus animais de estimação e cuidar de plantas me traz paz


20.   Toda dor pode virar aprendizado

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Teu mar

Não me obriga a ficar aqui
No raso eu não posso ficar
Não fui feita pra ser da terra
Meu corpo só pede o mar

Daqui não há visão
Pra toda aquela imensidão
Daqui horizonte é mistério
E mistério pra mim é solidão

Eu gosto é de mergulhar
Na vastidão do imenso mar
Eu gosto é de desvendar
As histórias deste lugar

Não me obriga a ser superfície
Que isso jamais eu serei
Não destrua aqueles sonhos
Que um dia eu te contei

Não seja um pequeno lago
Pois em ti eu vi oceano
Tão intenso e tão bonito
Em ti vi meu paraíso

Deixa eu mergulhar nas tuas águas
Me fundir na biodiversidade
Decifrar todo o seu mistério

E tornar tudo ainda mais rico.

Mudanças no blog

A partir de agora vou fazer algumas mudanças por aqui. Gostaria de mudar mais a cara do blog, mas minha ignorância digital não permite.  Enfim... eu tenho alguns blogs em aberto, sobre meu trabalho como intérprete, meus textos autorais, e este aqui que ficou bastante monotemático depois que eu descobri o minimalismo.  Esse blog não falará tão exclusivamente sobre mim e sobre o minimalismo simplesmente porque ele vai fazer o que diz “Mundo de Pri”... meu mundo não é só isso aqui.
O blog de textos autorais deixará de existir, sendo os textos que eu selecionar gradativamente passados pra cá sob a tag “Meus escritos” que são poemas, contos, textos reflexivos, crônicas e etc.  Aqui também vai ter um pouco sobre “Literatura”, sobre  “Cinema” e “Música”.
Ainda falará sobre a vida simples e o minimalismo, porém eu tenho buscado bem menos ler sobre isso, mas isso será assunto pra outro post.
 Falará sobre coisas das quais eu tenho vivência como saúde e fibromialgia, minimalismo, economia, alimentação, trabalho artesanal, animais de estimação, talvez umas receitas que quero experimentar, talvez não...rsrs. Falará também sobre coisas que eu leio muito como psicologia, pedagogia...etc.

Espero que vcs que vem aqui, que comentam e me seguem, continuem por aqui.  Garanto que diversidade de assuntos é bem melhor que ficar lamentando meus fracassos, aliás, me fará ver o que aprendi e aquilo que conquistei.  Esse blog saiu do rumo nos últimos tempos. Mas eu vou tomar o controle da minha vida, e daqui também.

Obrigada por ficarem, por todas as palavras gentis, e por tudo que muitos de vocês me ensinam em seus cantinhos, continuo acompanhando os blogs ao lado, mas não tenho comentado, estou numa atitude bem reclusa nos últimos tempos e quando me isolo isso acontece também no mundo digital.  Mas, acho que já passou e estou de volta.


Escrever ainda é minha melhor forma de viver. Ainda é como eu consigo ver beleza até na minha dor. É como eu aprendo das situações. Nunca conseguiria deixar isso de lado.


sábado, 26 de novembro de 2016

Focando em uma mudança por vez

E pra começar: Saúde!
Porque sem saúde eu não faço nada dos outros objetivos.

Primeiro: Atividade Física.
Comecei essa semana. De segunda a hoje(sábado), fiz 3 dias de atividades. Espero ir caminhar amanhã. Entrei em crise da fibromialgia, o que dificulta fazer exercício, mas é assim mesmo no início. Eu só não posso desistir.

A partir de hoje: Alimentação.  Seguindo uma pesquisa pra alimentação que alivie dores da fibromialgia.

Além disso, essa semana farei uma dieta de redes sociais até o próximo sábado. Embora, obviamente, esta não é a única forma que eu perco tempo. Mas é um começo.
São pequenos passos, baby steps, como eu leio por aí... mudanças pequenas diariamente implementadas, porque não dá pra mudar uma vida inteira do dia pra noite.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Estou num círculo vicioso

Aprender algumas coisas, sair da escuridão que há em mim, começar a realizar algumas coisas e rapidamente cair na escuridão novamente...

O tempo passa, e passa rápido. E eu tenho visto o tempo passar assustada com o rumo que a vida está tomando. Não tenho feito nada. Parei de subir e agora estou indo apenas ladeira abaixo. Estranho falar isso assim publicamente. É tão assustador assumir fracassos. Gosto tanto desse espaço aqui e ele fala tanto sobre mim, porque eu fiz de mim o meu maior projeto. Mas ele era um tanto ambicioso demais.  Pensei ser especial, pensei ser diferente, pensei demais de mim, talvez para justificar o fato de que eu não me encaixo. Não sei mais quem eu sou, embora eu saiba exatamente o que quero ser.

Só quero ser simples e útil. Ser amada pelo que sou. Ter apenas pessoas verdadeiras ao meu redor, afastar a maldade e a falsidade. Só quero ter uma mente pura, e só saber o que é preciso para evoluir.  Executar bem minhas funções. Cumprir minhas promessas(as que fiz para Deus, para outros e para mim mesma). Ter mais saúde. Desfrutar de bons momentos, fruto de um trabalho bem feito. Viver, e não assistir a vida.

Mas eu não sei o que sou. E tenho deixado a vida ir sozinha e fico parada vendo pra onde ela me leva. Como se eu fosse carona num carro que está andando sozinho e não soubesse dirigir pra tomar o controle. Sei que já passou da hora de aprender a dirigir minha vida.  Quando comecei a escrever aqui os momentos de estagnação eram poucos, e eu estava de verdade indo muito bem.  Mas este ano especificamente... foi um dos piores. E eu só quero aproveitar o restinho dele para que não seja de todo um lixo.
Pensei em desistir.  A maior parte do tempo eu só quero dormir, mas aí é a depressão falando. Pensei em muitas coisas negativas. Hoje, neste momento, veio uma pequena esperança e uma grande tristeza, medo de tentar e fracassar.

Eu não quero só aceitar o que a vida me dá. Eu sei que a maioria se contenta com isso, mas eu não.  Eu quero fazer minha vida. Escolher. Eu não sei viver acompanhando as ondas, deixando a correnteza me levar.
E é claro, que pra viver, você tem que sair do seu casulo, da sua proteção, e simplesmente ir. Quando passamos tempo demais sozinhos em casa, presos a rotina, não conseguimos nada, só nos concentrar mais em nós e em nossos sentimentos negativos. É preciso viver. Ter contato com outros. Fazer coisas. Ver coisas e pessoas. Conhecer novos sabores, lugares, amigos, sensações. Desenvolver novas habilidades.
Não quero mais fazer promessas, nem marcar compromissos. Eu só vou falar do que fiz. Dos planos concretizados. Não tô tendo muito pra falar depois que tomei essa decisão não é mesmo?
Mas se as coisas mudarem... se eu conseguir... aqui estará meus registros. Aqui no meu mundo. Aqui onde eu posso ser eu mesma, mesmo quando sou um total fracasso. E no fim... ainda há um fio de esperança de que eu vou me levantar, e as coisas vão dar certo.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Não gosto de fingir...

E justamente porque eu não gosto de fingir, eu não estive aqui.  Há tempos decidi que escrever era fugir do mundo, era olhar pro que há de bom.  Eu ainda acredito nisso, porém, escrever sempre foi muito mais pra mim.  Eu não tenho vindo aqui, e muito obrigada Catarina...obrigada por notar, se estou hoje aqui foi a força que me deu saber que alguém sentiu minha falta.  Pessoas como você salvam vidas sem nem perceber.

Eu escrevi sim nos últimos tempos, escrevi muito, mas coisas pessoais demais, impossíveis de colocar aqui.  Posso afirmar que não é bonito e continuará só no meu caderno.

Dias difíceis... muito mais que dias fáceis...

Minha busca continua, por uma vida melhor, mais feliz, mais bonita, mais saudável e mais leve.   Isso não é nada popular.

As pessoas gostam de ler quem tem as respostas, mas eu não tenho, e vou te falar uma coisa muito importante pra você que lê postagens contando segredos mirabolantes para vencer na vida: É mentira!  Se tem uma coisa que eu sei, é que o meu caminho sou eu quem faço, que a forma que eu aprendo, caminho, me exercito, me alimento, descanso, produzo e me divirto tem que ser só meu, porque eu funciono diferente e não há fórmula secreta. Claro, a gente vai lendo e aprendendo pra adaptar as técnicas que foram estudadas... mas não se engane... você tem que fazer o seu caminho.

Espero nas próximas postagens não falar de mim. Falar de temas. E se vocês quiserem sugerir será ótimo!